Flávio Prado durante programa da Jovem Pan Esportes. (Foto: Reprodução / Youtube)
A demissão de Renato Paiva segue repercutindo no Brasil após a entrevista bombástica de John Textor, dono do Botafogo, sobre o técnico. De acordo com o americano, o português teria abandonado suas convicções táticas e se tornado um treinador defensivo. Assim, Flávio Prado usou um de seus comentários na Jovem Pan Esportes para falar sobre o assunto.
Irritado com a eliminação do Botafogo no Mundial de Clubes, John Textor disparou: “o Palmeiras não é o PSG“. Isso porque a estratégia escolhida por Renato Paiva para enfrentar o Verdão foi a mesma que contra o Paris, pautada no esforço defensivo.
“Ele é um treinador posicional, muito bom em educar os jogadores, e os torcedores ficaram irritados com a forma como jogamos. Deveríamos ter vencido Atlético de Madrid e Palmeiras, somos melhores do que o Palmeiras. Ele quebrou os princípios dele”, disse John Textor na entrevista desta quinta-feira (10).
Flávio Prado concorda com fala de John Textor
O jornalista Flávio Prado, da Jovem Pan Esportes, falou sobre a declaração de John Textor. Assim, ele concordou sobre a postura do time carioca no jogo, mas discordou sobre ser melhor que o Verdão. “A atuação do Botafogo foi vergonhosa contra o Palmeiras, até falei aqui. Uma vergonha, o Botafogo não pode jogar desse jeito contra o Palmeiras. Não pode. Ele não é melhor, mas ele não é pior. São dois times de um nível legal”, disse em seu comentário.
Além disso, Flávio Prado continuou afirmando que o Fogão não deveria jogar temendo o Verdão. “O Palmeiras é um time mais estabelecido, com o mesmo treinador há mais tempo, mas não pode jogar com medo do Palmeiras. O Botafogo jogar com medo do PSG? OK. Mas com medo do Palmeiras, não. Aí não dá, foi realmente uma falha”, opinou.
Flávio Prado discorda da demissão
Apesar de concordar em grande parte com a declaração de John Textor, bem como as suas ações, Flávio Prado discordou da demissão. De acordo com o jornalista, essa foi uma atitude radical, mas ele entende que era necessária uma conversa mais dura com o português.
“Não estou dizendo que devesse demitir, aí achei um pouco radical, mas não entendo que isso foi uma coisa correta feita pelo Renato Paiva. Eu não teria demitido, a menos que quando Textor foi falar com ele sobre isso, eles se desentenderam, aí pode ser. Agora, demitir simplesmente pela derrota, também não achei correto, mas uma dura nele tinha que dar mesmo, até porque essa é a função do presidente”, finalizou Flávio Prado.

