Jorge Iggor fala sobre novo vazamento no Flamengo. (Foto: Reprodução/YouTube)
O clima nos bastidores do Flamengo voltou a esquentar, desta vez, por conta de um vazamento considerado gravíssimo envolvendo o meia Nicolás De la Cruz. O jornalista Jorge Iggor, da TNT Sports, criticou a divulgação de mensagens atribuídas ao médico José Luiz Runco em um grupo de conselheiros do clube.
No áudio vazado via grupo no aplicativo WhatsApp, José Luiz Runco teria revelado detalhes sigilosos do quadro clínico do jogador uruguaio Nicolás De la Cruz, afirmando que o atleta do Flamengo tem uma lesão irreversível no joelho.
“Runco errou feio”, diz Jorge Iggor
A repercussão foi imediata. Para Jorge, o episódio expõe a saúde do atleta e coloca em xeque o profissionalismo da atual gestão do Flamengo, além de levantar questionamentos sobre ética médica de um dos clubes mais famosos do Brasil.
“É inacreditável que um grupo de WhatsApp, que reúne conselheiros e membros influentes do Flamengo, tenha vazado esse tipo de informação. É uma exposição gravíssima, que pode até manchar a carreira de um jogador”, disse o jornalista.
Para Jorge, o médico errou ao confiar que a mensagem permaneceria entre os integrantes do grupo. A crítica, no entanto, não tira o foco principal, isto é, a divulgação indevida de um diagnóstico médico confidencial. “Não dá pra confiar que um grupo com dezenas de pessoas vai manter o sigilo. Isso fere a relação médico-paciente e é prejudicial para a imagem do atleta”, apontou.
Histórico preocupante e consequências futuras
Desde que chegou ao Flamengo, De la Cruz ficou fora de muitos jogos por lesões ou problemas físicos. Ainda assim, Jorge Iggor enfatiza que nada justifica o teor da mensagem, em que se afirma que o jogador “não tem mais jeito”. Segundo o jornalista, esse tipo de vazamento pode prejudicar a carreira do uruguaio em futuras negociações com outros clubes.
Fato é que o episódio se junta a outros casos recentes de desgaste interno como o do atacante Pedro e reforça uma crise de comunicação e confiança nos bastidores do Flamengo. Em suma, Jorge Iggor coloca esta situação como urgente e que o clube deve repensar como lida com informações sensíveis e preserve seus profissionais, seja dentro ou fora de campo.

