Renato Gaúcho durante jogo do Fluminense no Mundial (Créditos - Marcelo Gonçalves - Divulgação)
Convidado do podcast “Um Assado Para”, o jornalista Mauro Beting saiu em defesa de Renato Gaúcho, ao classificar que há um erro de parte da mídia pela valorização tardia ao treinador do Fluminense, pelos feitos alcançados com o time carioca na atual edição do Mundial de Clubes. No entendimento dele, Portaluppi já deu diversas provas que tem qualidade, e que ao contrário do que é muitas vezes pregado, é um ‘estudioso’ do esporte bretão.
Na análise feita, ele destacou que nem grandes nomes do futebol, como Johan Cruyff e Zinedine Zidane, conseguiram construir uma história de idolatria tão grande na carreira de atleta e treinador como Renato Gaúcho, se referindo à identificação forte que o profissional atingiu principalmente defendendo as cores do Grêmio e Fluminense.
“O Renato é o maior ‘bandeira’ como jogador e treinador. Não deveria ter uma estátua, e sim várias. Eu acho ele muito bom treinador. O Renato não é tão bom quanto ele acha que é ou diz ser, mas ele não é tão ruim como falam muitos detratores. Ele mostra que estuda sim, demonstrou isso contra a Inter de Milão e o Borussia Dortmund. Só agora viram que ele é bom”, avaliou Mauro Beting.
Renato Gaúcho faz desabafo
Na coletiva desta quinta (03) antes do duelo frente ao Al-Hilal, Renato Gaúcho alfinetou parte da imprensa ao cobrar maior reconhecimento pelo trabalho executado por ele até o momento em pouco menos de três meses de retorno ao clube das Laranjeiras. Na visão do treinador, se fosse um profissional estrangeiro alcançando as mesmas marcas, a mídia já estaria exaltando o técnico, fazendo ‘lobby’ para que este assumisse a seleção brasileira.
Ainda nos comentários, Portaluppi destacou que o Fluminense não possui o mesmo poderio financeiro e a qualidade dos oponentes do Mundial de Clubes, mas possui um elenco focado e determinado a fazer história na competição, mostrando que muitas vezes o futebol não se resume ao dinheiro.
Mauro Beting elege Arias como craque do Mundial
A exemplo do que fez em posicionamento no “Estadão”, Mauro Beting afirmou na entrevista para Duda Garbi que Jhon Arias, do Fluminense, tem sido principal jogador do Mundial de Clubes até o momento, passados quatro jogos para cada uma das equipes vivas na corrida pelo título. No entendimento dele, o colombiano se mostra versátil dentro do esquema de Renato Gaúcho, despontando como principal válvula propulsora do ataque carioca.
Titular absoluto no comando ofensivo, Jhon Arias ostenta uma regularidade expressiva no Flu, tendo permanecido os 90 minutos de cada um dos jogos realizados até o momento no Mundial. Neste recorte, ele acumula um gol e uma assistência. Na temporada 2025, o camisa 21 tem se notabilizado como ‘garçom’, com 13 assistências computadas em 32 jogos, e quatro tentos convertidos.

