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Premiação mínima para finalista do Mundial de Clubes ultrapassa R$ 160 milhões

FIFA confirmou modelo de premiação da Copa do Mundo de Clubes com US$ 1 bilhão em prêmios. Dentro disso, o vice-campeão receberá cerca de R$ 160 milhões

Jamis Gomes Jr.
Repórter no Torcedores.com. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior, Techpost, Esportelândia, Surto Olímpico, entre outros. Coberturas esportivas no Rio Open, Superliga, NBB, WSL e mais. Escrevo crônicas com alma — onde o esporte encontra a poesia e a verdade.
Premiação mínima para finalista do Mundial de Clubes ultrapassa R$ 160 milhões

Troféu da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em exibição no Estádio BMO antes do jogo entre o Los Angeles FC e o Sporting Kansas City em 8 de junho de 2025 em Los Angeles, Califórnia. (Foto de Orlando Ramirez/Getty Images)

Quando a FIFA anunciou oficialmente o modelo de premiação da Copa do Mundo de Clubes de 2025, os valores já eram impressionantes. A competição, que reuniu 32 clubes no início, vem distribuindo um total de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,4 bilhões) entre os participantes. O novo torneio está sendo realizado nos Estados Unidos e vem revolucionando o futebol de clubes em escala global.

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O presidente da entidade, Gianni Infantino, destacou que o novo formato representa o auge do futebol de clubes. “Esse será o maior prêmio em dinheiro da história para um torneio de futebol com fase de grupos e mata-mata”, afirmou. O vencedor poderá faturar até US$ 50 milhões (mais de R$ 270 milhões). O finalista garantirá pelo menos US$ 30 milhões (mais de R$ 160 milhões) ao longo da campanha.

Como tem sido a divisão da premiação no Mundial de Clubes?

O modelo de premiação tem sido dividido em dois pilares principais: desempenho esportivo (US$ 475 milhões) e participação (US$ 525 milhões). Todos os clubes recebem bônus por cada fase avançada no torneio.

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  • Vitória na fase de grupos: US$ 2 milhões
  • Empate: US$ 1 milhão
  • Oitavas de final: + US$ 7,5 milhões
  • Quartas de final: + US$ 13,125 milhões
  • Semifinais: + US$ 21 milhões
  • Finalista: + US$ 30 milhões
  • Campeão: + US$ 40 milhões

Dessa forma, um clube pode ultrapassar a marca dos US$ 50 milhões em ganhos, somando vitórias e progressões nas fases. O valor é superior ao distribuído em várias edições da Copa do Mundo da FIFA para seleções.

Para o Fluminense, premiação tem peso ainda maior

Se para clubes europeus como Real Madrid, PSG e Chelsea a premiação milionária do Mundial de Clubes representa uma valorização importante, para o Fluminense o impacto é ainda mais expressivo. Enquanto os adversários diretos operam em moedas fortes como euro e dólar, o clube carioca lida com o real no dia a dia — o que potencializa o valor recebido em caso de uma campanha histórica.

Caso o Tricolor das Laranjeiras avance à final, o valor de US$ 30 milhões pelo vice-campeonato já é garantido e ultrapassa a marca de R$ 160 milhões, um montante capaz de mudar o patamar financeiro do clube no curto prazo. O número representa mais do que o orçamento anual do futebol de muitos times e poderia ser determinante para quitar dívidas no Flu, reforçar o elenco e investir em infraestrutura.

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Por isso, além do sonho esportivo de conquistar um título inédito, chegar à decisão já seria uma vitória econômica de proporções inéditas para o Fluminense. Em um torneio onde a maioria dos semifinalistas já vive uma realidade financeira confortável, o clube brasileiro é o que mais tem a ganhar — e a transformar — com a premiação oferecida pela FIFA.

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