D'Alessandro, ex-meia do Internacional (Reprodução/YouTube)
A má fase do Internacional anda gerando muitas críticas contra a atual gestão colorada. Um dos nomes mais contestados pela mídia esportiva gaúcha é D’Alessandro. O diretor esportivo do clube alvirrubro vem sendo bastante cobrado pelos recentes maus resultados da equipe comandada por Roger Machado, que perdeu no último fim-de-semana para o São Paulo por 2 a 1 em Porto Alegre pelo Brasileirão.
Na edição de ontem (4) dos “Donos da Bola RS” na afiliada gaúcha da Band, Alexandre Ernst soltou o verbo não só contra o ex-camisa 10 que fez história no Beira-Rio, como também alfinetou o presidente Alessandro Barcellos e o vice de futebol colorado José Olavo Bisol. “Eles têm a mania de achar que, quando se faz uma crítica, é porque ou quer derrubar o Inter ou porque não é colorado”, introduziu o comentarista identificado com o Internacional.
Ernst detonou ídolo do Internacional: “Não nascemos em 2008”
Ernst revelou ter recebido recados do atual dirigente argentino, que foi ironizado pelo jornalista. “D’Alessandro já me mandou mensagens dizendo ‘Tu não é colorado’, só porque eu estou apontando críticas aqui. O senhor me desculpe, senhor D’Alessandro, mas eu sou muito mais colorado que o senhor. O clube não nasceu em 2008, quando o senhor chegou aqui, tá?”, disparou, mencionando o ano em que o ex-meio-campista foi contratado pelo Internacional.
O debatedor colorado prosseguiu com sua crítica a um dos maiores ídolos da história do clube. “Eu já frequentava a arquibancada do Beira-Rio muito antes, com 5, 6, 7, 10 anos, 13 anos. Eu vi o meu time amargar muitas outras derrotas antes do senhor chegar aqui em 2008. O clube não nasceu em 2008. O clube não vive nos 15 anos que o senhor está aqui”, completou.
D’Alessandro lamentou dificuldades financeiras
Na última sexta-feira (1), D’Alessandro respondeu às críticas durante a coletiva de apresentação do volante uruguaio Alan Rodríguez. O diretor esportivo atribuiu à situação financeira do Internacional as dificuldades para as contratações visando o segundo semestre.
“Se a gente economicamente não consegue brigar com algumas potências, temos que buscar outros caminhos, que demoram, que são difíceis de decidir em dois ou três dias. Se eu tenho dinheiro, em uma semana consigo trazer o jogador. Mas hoje o Inter não dispõe desta condição”, declarou o ex-camisa 10, justificando o fato do clube não ter conseguido inscrever o meio-campista contratado junto ao Argentinos Juniors na Copa do Brasil.
O Internacional decidirá o seu futuro no torneio mata-mata da CBF amanhã (6) contra o Fluminense no Maracanã. Logo após perder por 2 a 1 no Beira-Rio na semana passada, o time de Roger Machado precisará vencer por um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis. A vaga direta para as quartas de final virá se os gaúchos ganharem por dois ou mais tentos.
