Home Futebol André Hernan minimiza crise de John Textor no Botafogo e nega influência no vestiário: “O salário está em dias”

André Hernan minimiza crise de John Textor no Botafogo e nega influência no vestiário: “O salário está em dias”

Clube associativo apoia o americano em suas investidas e até contratou escritório de advogados para tentar separar o Fogão da Eagle

Caian Oliveira
Caian Oliveira é jornalista formado pela Faculdade Anísio Teixeira. Sempre no jornalismo esportivo, já passou emissoras de rádio, sendo setorista dos clubes de Feira de Santana, interior da Bahia. No jornalismo digital, passou 4 anos em sites como Trivela, Premier League Brasil, Um Dois Esportes, entre outros. Inclusive acumulou grande experiência na área de iGaming e conteúdos genéricos.
André Hernan minimiza crise de John Textor no Botafogo e nega influência no vestiário: “O salário está em dias”

John Textor recebendo premiação do Botafogo na Libertadores. (Foto: Marcelo Endelli/Getty Images)

A recente crise de John Textor vem abalando a confiança da torcida do Botafogo de diversas formas. Mas, parece que o elenco de jogadores não vem sentindo o impacto com a mesma força. Isso é o que garante o jornalista André Hernan, que afirmou que essa situação extracampo não está influenciando no dia a dia dos atletas.

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A SAF do Botafogo recebeu uma bomba com a notícia da expulsão de John Textor do Eagle Football Group. Assim, como o americano é o principal expoente do sucesso do clube nos últimos meses, muitos torcedores se questionam sobre o futuro do clube. E ficou pior, depois que surgiu a informação de que todas as verbas de TV e patrocinadores foram adiantadas e que o gestor usou ativos do clube como garantia para conseguir empréstimos bancários enormes.

John Textor ainda é o ‘líder’

Apesar de todo esse caos administrativo, André Hernan apaziguou sobre a situação do elenco no meio disso tudo. De fato, muitos times sofreriam impactos negativos de toda essa situação extracampo. Porém, o grupo do Botafogo ainda não está sendo influenciado, já que os salários estão em dias e ainda veem John Textor como um grande líder.

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“O elenco está blindado ainda, porque o foco é outro. Assim, o salário está em dias, tem o bicho que cai quando tem a classificação. Ainda não bate aquela dúvida de ‘quem vai ser meu chefe?’ Não é igual no Corinthians, que questionam ainda quem vai ser o presidente. Todo mundo ali sabe que o [John] Textor tem o controle do time. Ele tá lá no vestiário, o Textor é um cara que está junto do elenco o tempo todo. Faz plantão na porta do vestiário e bate na mão de todo mundo, quando o time chega ele vai lá abraçar todo mundo. Comemora as vitórias junto com os caras, quando tem derrotas também fala, manda aquele apoio”, disse André Hernan.

“Então assim, o jogador do Botafogo, o elenco, sabe que ali tem um respaldo, e tem toda a diretoria também que trabalha, tem várias figuras de comando muito próximas ali. Então, isso não afeta o vestiário, não é o tipo de notícias que abala, cria dúvida e gera algo de ruim no elenco”, complementou o jornalista.

Associação apoia americano

Apesar de toda essa situação, o futebol do Botafogo não vai parar, e nem pode. O time tem uma decisão muito importante nesta quarta-feira (6) diante do Bragantino, pela Copa do Brasil. Ainda tem a Libertadores para tentar o bi-campeonato e também o Brasileirão, o que poderia apaziguar muito as coisas.

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Internamente, o clube associativo, dono de 10% da SAF alvinegra, apoia totalmente a permanência de John Textor no Botafogo. De fato, nenhuma decisão sobre a expulsão do americano de dentro de General Severiano pode ser tomada sem a anuência da associação. Essa regra entrou para o acordo de venda na época. Inclusive, até contrataram o mesmo escritório de advogados que tirou a 777 Partners do Vasco para lidar com o processo da Eagle, empresa dona do clube hoje.

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