Home Futebol Grêmio não quer demitir Mano mesmo com derrota no domingo e Marco Souza atualiza caso: “Confiança foi reforçada”

Grêmio não quer demitir Mano mesmo com derrota no domingo e Marco Souza atualiza caso: “Confiança foi reforçada”

Treinador vive momento de questionamentos no cargo, mas segue com o voto de confiança dos dirigentes

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Grêmio não quer demitir Mano mesmo com derrota no domingo e Marco Souza atualiza caso: “Confiança foi reforçada”

Técnico Mano Menezes fez um desabafo - Foto: Lucas Uebel/Divulgação

Nem mesmo uma eventual derrota para o Atlético-MG neste domingo, fora de casa, a partir das 16h, no início do returno do Brasileirão, deverá custar o cargo do técnico Mano Menezes no Grêmio. Isso porque a diretoria segue convicta no trabalho do treinador e não entende, neste momento, que uma eventual mudança representará necessariamente uma melhora no time.

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Neste aspecto, o jornalista Marco Souza, do jornal Zero Hora, trouxe bastidores da semana de trabalho e assegurou que o clima interno no CT com o treinador é “considerado bom”. Mano, no começo da semana, teve uma conversa com o presidente Alberto Guerra, onde um novo voto de confiança foi dado ao trabalho da comissão técnica.

“Nas conversas do departamento de futebol nos últimos dias, a confiança na condução de Mano foi reforçada. O clima no CT Luiz Carvalho é considerado bom. Os jogadores consultados também reforçaram a confiança nas ideias e no modelo de trabalho atual”, declarou o repórter, em GZH.

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Os motivos que fazem o Grêmio manter Mano

Uma das razões que fazem a diretoria insistir na permanência de Mano é a falta de opções viáveis no mercado, sem que os dirigentes tenham qualquer tipo de certeza de que uma troca mudaria o panorama atual. Neste aspecto, o clube entende que a sequência da comissão técnica é o melhor caminho.

Além disso, a gestão do presidente Alberto Guerra entra na reta final com mandato até dezembro e, pela lógica de mercado, é raro um treinador aceitar fazer um contrato tão curto. A partir de janeiro de 2026, a tendência é que o empresário Marcelo Marques assuma a cadeira mais importante do clube.

Paralelamente, há também a preocupação de uma eventual “cópia” do que foi feito no ano de 2021, que terminou em rebaixamento, quando o Grêmio insistiu na troca de treinador e não teve o resultado esperado – Tiago Nunes, Felipão e Vagner Mancini foram os técnicos da campanha.

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Mas Mano tem limite

Só que o próprio Mano Menezes já admitiu ter um “limite” no cargo, indicando que ele próprio pode pedir para sair em algum momento. Por isso, fica a expectativa da sua postura no pós-jogo deste domingo diante do Atlético-MG, especialmente se o resultado e a atuação não forem nada positivos ao time.

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