Leonardo Jardim pelo Cruzeiro. (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
O técnico Leonardo Jardim reafirmou seu comprometimento com o Cruzeiro e declarou que não pretende dirigir nenhuma outra equipe no futebol brasileiro. A fala ocorreu neste domingo (10), após a derrota por 2 a 1 para o Santos, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo em um momento de frustração pelo resultado, o treinador português aproveitou a coletiva para demonstrar sua ligação com o clube e a torcida.
Leonardo Jardim garante exclusividade ao Cruzeiro no Brasil
“Não vou treinar outro clube no Brasil. Isso sim é notícia. Não sei se depois do Cruzeiro vou treinar algum clube. Estou 100% no Cruzeiro. Tenho contrato válido, que não vale pra nada, porque minha relação com o Pedrinho é mais que o contrato. Eu sou cruzeirense”, afirmou.
Uma equipe por país
Leonardo Jardim também explicou que essa fidelidade faz parte de sua filosofia de carreira. Segundo ele, prefere escolher um time em cada país que trabalha e dedicar-se exclusivamente a ele. “Há uma coisa que gosto no futebol: vou à Grécia, sou Olympiacos; vou ao Catar, sou Al Rayyan; vou à França e sou Mônaco. E no Brasil eu sou Cruzeiro, não vou treinar mais nenhum time”, declarou.
Essa postura reforça a relação de confiança construída com a diretoria, especialmente com o presidente Pedrinho, e demonstra que sua permanência no clube vai além de cláusulas contratuais. Durante a coletiva, Leonardo Jardim também foi questionado sobre até quando pretende seguir na carreira. Na última quinta-feira (7), ele havia dito que não deseja treinar por muitos anos e voltou a tocar no assunto.
“Eu disse publicamente que não quero treinar até os 70 anos. Quando falo de treinar no Brasil, digo que não vou treinar outros clubes. Estou no futebol há mais de 30 anos, adoro o que faço e tenho minha vida familiar 100% voltada para isso. Não aceito futebol 50%”, ressaltou.
Com o compromisso declarado, Leonardo Jardim reafirma seu projeto no Cruzeiro e deixa claro que, no Brasil, o clube celeste será seu único destino no banco de reservas. Uma filosofia de respeito e bem particular, especialmente em um mercado tão volátil.
