Atlético-MG x Cruzeiro, na Arena MRV, pela Copa do Brasil - (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
O Atlético-MG terá uma árdua tarefa para avançar à semifinal da Copa do Brasil. Depois de perder em casa por 2×0, o Galo vai precisar vencer o Cruzeiro por três gols de diferença. O comentarista Rafael Oliveira, do Prime Video, analisou o clássico e afirmou não se surpreender com a derrota atleticana.
“A crise (do Atlético) é principalmente pela imagem do segundo tempo. Não tem nenhuma surpresa e não é nada de outro mundo o Cruzeiro vencer um jogo do Atlético-MG. O Cruzeiro tem jogado melhor, a temporada é melhor, é um time mais convincente e que tem agradado com mais frequência”, analisou Rafael Oliveira.
Primeiro tempo bom e segundo tempo muito ruim na Copa do Brasil
Para o comentarista, o Atlético-MG até fez um bom primeiro tempo, onde conseguiu ser melhor que o Cruzeiro. Entretanto, Rafael Oliveira disse não entender as mudanças realizadas por Cuca e apontou uma queda psicológica do Galo no segundo tempo.
“Hoje acho que o primeiro tempo do Atlético-MG foi melhor. Conseguiu competir, incomodar, deixou desconfortável para o Cruzeiro, mas no segundo tempo tem algumas questões para o Cuca entender. Por que desfazer a troca entre Cuello e Scarpa se tinha encaixado bem o Scarpa por dentro e o Cuello na esquerda? Depois as substituições acabaram acrescentando pouco ao time”, iniciou.
“O Atlético-MG fez um segundo tempo muito ruim e do outro lado está um time sólido, que não fez a partida mais inspirada. O Fabrício Bruno faz um golaço, mas é um gol achado, já que o Cruzeiro não produzia muito até aquele momento. Mas psicologicamente o Atlético caiu muito”, analisou o comentarista.
Atlético-MG pode sofrer no fim do ano
O roteiro de 2024 pode se repetir, segundo Rafael Oliveira. Na temporada passada, o Galo foi finalista da Copa do Brasil e da Libertadores. Porém, perdeu ambas e ainda brigou para não ser rebaixado no Brasileirão até a última rodada. O comentarista acredita que o mesmo pode acontecer na atual temporada.
“O Atlético-MG está naquela de jogar mal e não convencer em boa parte do ano, mas se salvar e se manter nas Copas. Agora, isso é sustentável até a página dois ou três. Ano passado a gente viu um fim de ano que foi uma agonia. Virou uma luta contra o rebaixamento na última rodada do Brasileirão”, projetou.

