Rodrigo Mattos detalha parceria entre Flamengo e Betano de R$ 280 milhões: “Não é só patrocínio de futebol”

O Flamengo fechou com a Betano o maior contrato de patrocínio esportivo do futebol brasileiro, arrematando R$ 280 milhões. Dessa forma, no debate do UOL Esporte nesta sexta-feira (22), o jornalista Rodrigo Mattos analisou o acordo. Ele chamou atenção para a valorização da marca do clube após o Mundial de Clubes.

Rodrigo Mattos aponta valorização da marca do Flamengo

Primeiro, Rodrigo Mattos analisou a mudança da abordagem do Flamengo enquanto marca nos últimos anos. Ele avaliou que hoje, o Rubro-negro é mais do que um time de futebol, e sim uma poderosa marca de entretenimento e mídia.

“Os clubes se expandiram muito como marcas de entretenimento. O Flamengo, por exemplo, tem hoje a maior rede social do país, com uma expansão de divulgação gigantesca. Criou a FlaTV, que já é a maior do mundo fora da Europa, oferecendo um retorno muito grande de exposição para o patrocinador o tempo todo”, disse Rodrigo Mattos.

O jornalista também chamou atenção para a presença do Flamengo em outros esportes, e em eventos globais como as Olimpíadas. Então, a ideia da Betano seria justamente aproveitar essa visibilidade para alcançar todos os públicos. A intenção da empresa de apostas e cassino é de conseguir 200 mil novos clientes com essa parceria, e vender 1 milhão de camisas com sua logomarca.

“O conceito é mais amplo: não é só patrocínio de futebol. O Flamengo aparece até em Olimpíada. Quando os outros clubes somem nesse período, o Flamengo tinha atletas como Isaquias, Rebeca e Rafaela Silva disputando e ganhando medalhas. Acho que a ideia é justamente essa: que a Betano tenha retorno, porque o conceito agora é de parceria global. A Betano pretende usar o Flamengo internacionalmente”, relembrou Rodrigo Mattos.

Visibilidade global pós-Mundial de Clubes

Por fim, Rodrigo Mattos relembrou que após o Mundial de Clubes, o mundo passou a ver os times brasileiros de forma diferente. Inclusive, o Flamengo chegou a vencer o Chelsea na fase de grupos, time campeão no final das contas. Ainda enfrentou o Bayern de Munique nas oitavas, seu último jogo na competição. Assim, alcançou um grande nível de exposição.

“Esse é outro ponto importante: os clubes brasileiros, a partir do Mundial de Clubes, ganharam uma visibilidade internacional maior. Não é que tenham se tornado globais como os europeus, mas se tornaram conhecidos. Muitos europeus descobriram os times brasileiros em julho, nos jogos contra Real Madrid, Manchester City, etc”, finalizou Rodrigo Mattos.