Presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho explica uso do dinheiro de novo aporte: “Pagar as dívidas”

Em votação quase unânime, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou a mudança na cláusula anti-diluição da SAF do clube. Assim, a Associação, que atualmente tem 25% das ações, passa a ter somente 10% garantidas. Com isso, o Galo pode receber um novo investimento pela venda dos demais 15%.

“Nós continuamos com os 25%, o Galo continua com os 25%. Só será diluído quando houver um investidor e fizer um aporte. Se demorar dois anos, três anos, o Galo continua com seus 25%. Quando houver um investidor para diminuir o percentual do Galo, proporcionalmente diminui o dos outros sócios. Não é só o Galo que perde, todos perdem”, explicou o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho.

Qual possível novo aporte mínimo no Galo?

Os 15% que o Atlético-MG poderá negociar custarão, no mínimo, R$ 200 milhões ao novo investidor. Alguns conselheiros exigiram um valor mínimo de R$ 500 milhões, porém o presidente Sérgio Coelho explicou que o investimento é proporcional à porcentagem adquirida da SAF.

Até o momento, como disse o presidente, não há previsão de um novo investidor, logo um novo aporte. Existe a expectativa que isso aconteça o mais rápido possível. Vale destacar que a Associação segue com direitos institucionais de veto como possível mudança de nome, cores, escudo e semelhantes.

Como o Atlético-MG vai usar o novo aporte?

A possibilidade de novos R$ 200 milhões de investimento entrando no clube faz o torcedor almejar reforços para o time. Entretanto, o presidente Sérgio Coelho já definiu como gastará o dinheiro de um possível novo aporte: pagamento de dívidas e na base.

“Os valores que serão recebidos pela SAF dos investidores, serão para pagar dívidas e investir no futebol de base. Se por um lado você perde um percentual de 25%, que pode chegar no mínimo até 10% para o Galo, você pega o dinheiro e paga a dívida. Você perdeu o percentual, mas diminuiu a sua dívida”, explicou.