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Davide Ancelotti tem aproveitamento pior que Renato Paiva no Botafogo

Técnico ainda não conseguiu embalar com o Botafogo.

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Davide Ancelotti tem aproveitamento pior que Renato Paiva no Botafogo

Técnico Davide Ancelotti comandando o Botafogo. Foto: Alamy/Thiago Ribeiro/AGIF

Depois de uma temporada histórica em 2024, quando conquistou a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro Betano, o Botafogo ainda não conseguiu repetir o mesmo desempenho neste ano. A instabilidade no comando técnico tem sido um dos principais fatores para essa queda de rendimento, e os números recentes reforçam esse cenário. Até aqui, Davide Ancelotti ainda traz resultados abaixo da média dos antecessores.

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Comparação entre Davide Ancelotti, Renato Paiva e Artur Jorge

Após a saída de Artur Jorge no final de 2024, John Textor decidiu apostar em Renato Paiva, mas a eliminação precoce no Mundial de Clubes colocou fim à passagem do treinador português em General Severiano. Para substituir Paiva, o Botafogo trouxe Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti, que assumiu a equipe com grande expectativa da torcida.

No entanto, a comparação dos primeiros 20 jogos dos três técnicos deixa claro que os resultados de Davide estão abaixo do esperado.

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  • Artur Jorge: 65% de aproveitamento
  • Renato Paiva: 60% de aproveitamento
  • Davide Ancelotti: 55% de aproveitamento

Em seus primeiros 20 jogos, Ancelotti soma 9 vitórias, 6 empates e 5 derrotas, números que não apenas ficam atrás dos dois antecessores, mas também levantam questionamentos sobre a efetividade de seu trabalho.

A pressão sobre Davide Ancelotti

Embora o Botafogo ainda ocupe a 4ª colocação do Brasileirão 2025, o desempenho dentro de campo tem gerado insatisfação. O time perdeu todos os títulos disputados na temporada e não conseguiu repetir a consistência que marcou a trajetória de 2024.

Davide Ancelotti chegou cercado de expectativas, em parte por seu sobrenome e pela experiência adquirida como auxiliar de seu pai em grandes clubes da Europa. Contudo, a adaptação ao futebol brasileiro tem se mostrado um desafio. A torcida, acostumada ao protagonismo recente, tem cobrado melhores resultados e desempenho convincente.

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Paiva e a comparação inevitável

O curioso é que Renato Paiva, apesar da imagem negativa deixada pela passagem curta e irregular, terminou seus primeiros 20 jogos com um aproveitamento superior ao de Davide. Paiva somou mais pontos no mesmo recorte, mesmo não tendo conseguido conquistar títulos e enfrentando dificuldades semelhantes.

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A comparação se torna ainda mais dura para Davide quando lembramos que Artur Jorge, antecessor de ambos, não só teve um desempenho inicial mais sólido como também foi responsável por levar o clube às conquistas mais importantes da sua história recente.

A luta pela Libertadores 2026

Sem condições de disputar o título brasileiro com Flamengo, Palmeiras e Cruzeiro, o Botafogo agora foca em se consolidar no G-4 para garantir vaga direta na fase de grupos da próxima Copa Libertadores. A manutenção no topo da tabela é crucial para o planejamento esportivo e financeiro da SAF, além de servir como termômetro para avaliar a continuidade de Davide Ancelotti no comando.

O desafio de manter o projeto competitivo

John Textor investiu pesado na formação do elenco e na estrutura do clube. No entanto, os resultados de 2025 levantam dúvidas sobre a escolha dos treinadores e a condução do projeto esportivo. A comparação entre Ancelotti, Paiva e Artur Jorge deixa claro que o Botafogo ainda busca um equilíbrio entre planejamento de longo prazo e resultados imediatos.

A pressão sobre Davide tende a aumentar, especialmente porque a torcida já demonstrou impaciência com o desempenho irregular da equipe. Os próximos jogos podem ser decisivos para determinar o futuro do treinador no Alvinegro da Estrela Solitária.

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