Jogadores do Flamengo desfilam com o troféu da Libertadores para uma multidão no centro do Rio (AP Photo/Bruna Prado / Alamy)
O Flamengo e sua torcida protagonizaram um verdadeiro Carnaval fora de época neste domingo (30), para comemorar o título da Libertadores. Desde o início da manhã, os rubro-negros lotaram as ruas do Centro do Rio para participar da festa com os jogadores, que desfilaram em um trio elétrico por cerca de 2h15, com direito a provocação a rivais e um troféu com uma fita adesiva.
Jogadores do Flamengo comandam festa
Debaixo de um forte sol, os torcedores esperaram até por volta das 13h10, quando os jogadores chegaram ao ponto de concentração. O desembarque no Rio foi por volta das 10h, mas a a delegação rubro-negra descansou e fez a refeição no aeroporto antes de se encontrar com a torcida.
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Quando os jogadores surgiram, o público já tomava ruas, calçadas e estruturas ao redor, mas também locais proibidos como marquises de prédios, o que gerou apreensão às autoridades. O prefeito do Rio, Eduardo Paes e um secretário municipal fizeram um apelo para que saíssem, sem sucesso. Apesar do perigo com muita gente nessas áreas, não foi registrado acidente.
Durante o desfile, vários jogadores do Flamengo pegaram o microfone para comandar a festa junto à torcida. Especialmente Pedro, que ficou fora da final e puxou várias músicas, assim como pediu que cantassem o nome dos jogadores.
Provocações ao Palmeiras
O trajeto do trio, de aproximadamente 850 metros, manteve o clima de rivalidade que marcou a final. Jogadores receberam de um torcedor um caixão de papelão na cor verde e com escudo do adversário da final.
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Eles puxaram o canto “Palmeiras não tem Mundial”, inclusive Viña, que já defendeu o clube paulista, entrou na brincadeira. Torcedores também foram vistos com uma cabeça de porco.
Mas não foi só o Palmeiras lembrado. Gonzalo Plata, por exemplo, cantou a música junto à torcida que tem como uma das estrofes “Isso aqui não é Vasco”.
Troféu quebrou na comemoração do Rubro-Negro
A própria taça da Libertadores virou assunto ao longo da festa. Isso porque, quando os jogadores a exibiram, tinha um remendo visível de fita adesiva na base da figura metálica do jogador que fica no topo. A peça inclusive, estava torta.
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O dano ao troféu aconteceu ainda no gramado do Monumental de Lima, durante as celebrações logo após o apito final. A informação é do site ‘ge’.
Problemas durante a passagem do time
Por causa do forte calor na cidade do Rio e diante da multidão estimada em cerca de 250 mil pessoas, muitos rubro-negros passaram mal e precisaram de atendimento.
A grande quantidade de pessoas também fez surgir pequenos episódios de tumulto ao longo do cortejo. Em um desses momentos, Pedro pediu calma aos torcedores, para tentar evitar um problema maior. Léo Pereira foi outro.
O cenário mais crítico ocorreu já no encerramento da celebração, por volta das 15h25. Na hora da dispersão, após o trio elétrico com os jogadores do Flamengo encerrar o percurso programado, houve empurra-empurra e correria, além de grades derrubadas. A PM então interviu com cacetetes, spray de pimenta e o uso de balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar parte da multidão.
