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Minas Gerais conquista título inédito, e São Paulo é tri da Taça das Favelas

Ambas as finais da Taça das Favelas foram aos pênaltis

Por Gabriel Elias em 03/11/2025 13:30 - Atualizado há 1 mês

Minas Gerais comemorou o título da Taça das Favelas pela primeira vez (Foto: Divulgação)

A Taça das Favelas Brasil 2025 terminou no último sábado (1º), realizando as decisões das categorias feminino e masculino na Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo (SP). Seleções invictas, Minas Gerais conquistou o título inédito na categoria feminina, enquanto São Paulo confirmou sua hegemonia com o tricampeonato masculino na competição de base realizada pela CUFA (Central Única das Favelas) e produzida pela InFavela.

Na decisão feminina, o primeiro gol saiu aos 6 minutos do 2º tempo, após um cruzamento de Clicie e finalização de Pollyana, fazendo 1 a 0 para Minas Gerais. O empate da Paraíba veio aos 12 minutos, em uma jogada da meia Williane, levando a partida para os pênaltis.

Por fim, nas penalidades, Minas Gerais venceu a Paraíba por 3 a 1 e levantou o Troféu Marina Soares. O nome é em homenagem in memoriam à mãe de Celso Athayde, fundador da CUFA.

São Paulo tri do masculino da Taça das Favelas

No masculino, entre Rio de Janeiro x São Paulo, o jogo começou com a seleção do RJ pressionando, mas parando nas defesas do goleiro Fafá. O São Paulo tomou a dianteira no placar após o atacante Paba sofrer pênalti. À la Rogério Ceni, Fafá foi para a bola e converteu, abrindo o placar.

Aos 7 minutos do 2º tempo, o volante Gui Nunes, de São Paulo, foi expulso. Sendo assim, a pressão resultou no gol de empate do Rio de Janeiro. Logo após defesa do goleiro, o artilheiro Luquinha aproveitou o rebote e, já perto do fim da partida, garantiu as penalidades.

As cobranças, que inicialmente seriam três para cada lado, se estenderam, indo às alternadas. Os paulistas levaram a melhor e venceram por 8 a 7, assegurando dessa forma o tricampeonato da Taça das Favelas Brasil. Eles ergueram o Troféu Jair da Matta, nome em homenagem ao padrasto de Celso Athayde.

Presenças ilustres e importância social

O evento contou com a presença do embaixador da Taça das Favelas, o capitão do penta da Seleção Brasileira, Cafu. O ex-jogador entrou em campo com os finalistas e deu o pontapé inicial das partidas.

Não é Taça das Favelas, é Taça da Inclusão. O que acontece hoje não é uma simples final, e sim um episódio muito importante para todos aqui presentes“, ressaltou Cafu. “Que eles possam aproveitar ao máximo essa oportunidade, jogar respeitando o adversário e sabendo que o coletivo é mais forte. É uma honra ser um representante da competição e inspirar esses jovens“, completou.

As duas partidas, feminina e masculina, foram transmitidas ao vivo pela Globo, levando a atmosfera da Taça para milhares de lares e telas e encerrando a edição de 2025 em grande estilo. Ademais, a edição também destacou a luta contra o racismo, com a campanha “Racismo não é falta, é crime” estampada e ecoada no estádio. Houve ainda um minuto de silêncio em sinal a um pedido de paz nas favelas.

Esse resultado é coletivo: a arquibancada em festa, os shows de bola que os atletas deram em campo, a confiança dos parceiros e apoiadores em acreditarem e investirem na favela, a produção que cuidou de cada detalhe para colocar tudo isso de pé. Temos um potencial gigantesco e nos provamos a cada edição, transformando vidas através do esporte. Parabéns aos campeões e a todos que fazem parte da Taça das Favelas“, enalteceu Geovana Borges, vice-presidente institucional da CUFA.

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