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Estádios do Brasil na Copa 2026 traz péssimas lembranças para os brasileiros

Seleção brasileira repetirá trajetória de clubes nacionais ao atuar em arenas

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Estádios do Brasil na Copa 2026 traz péssimas lembranças para os brasileiros

MetLife Football Stadium. Foto Alamy

A definição dos locais dos jogos do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026 trouxe um elemento curioso e negativo. A seleção atuará exatamente nos estádios onde clubes brasileiros foram eliminados no último Mundial de Clubes, repetindo o percurso de Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras. A agenda foi anunciada pela Fifa neste sábado, em evento realizado no Kennedy Center, em Washington.

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O time comandado por Carlo Ancelotti fará seus três primeiros compromissos nos Estados Unidos. O treinador já havia afirmado que se sentia confiante para o sorteio, e agora terá pela frente um roteiro conhecido para o torcedor brasileiro, ainda que por lembranças contrastantes. Algumas passagens dos clubes pelos estádios deixaram boas atuações, mas a última imagem de cada um deles acabou marcada por eliminações.

MetLife Stadium: palco de vitórias… e quedas dolorosas

Com capacidade para mais de 80 mil pessoas, o MetLife Stadium será o cenário da estreia brasileira diante de Marrocos. O local já recebeu atuações sólidas de clubes nacionais no Mundial de Clubes. O Fluminense venceu o Ulsan por 4 a 2 e também empatou sem gols com o Borussia Dortmund. O Palmeiras repetiu o roteiro de desempenho aceitável, superando o Al Ahly e empatando com o Porto.

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Mas ambos encerraram suas campanhas com derrotas no mesmo estádio. O time de Abel Ferreira caiu diante do Chelsea por 2 a 1 nas quartas de final e deixou o torneio com a segunda melhor campanha nacional. O Fluminense, então dirigido por Renato Gaúcho, foi superado pelo Chelsea por 2 a 0 na semifinal, resultado que encerrou qualquer chance de título. Agora, a seleção retorna a uma arena que mistura boas atuações e despedidas amargas.

Lincoln Financial Field: lembranças opostas para cariocas

A segunda partida da seleção será em Filadélfia. O Lincoln Financial Field, casa dos Eagles, recebeu jogos marcantes para dois clubes brasileiros, mas com desfechos opostos. O Flamengo teve um desempenho impecável no estádio. Abriu sua campanha com vitória sobre o Esperánce e depois superou o Chelsea por 3 a 1, em um dos resultados mais importantes da equipe no Mundial.

O Botafogo, porém, viveu outra história no mesmo local. Em seu único jogo ali, o time foi derrotado pelo Palmeiras por 1 a 0 na prorrogação, caindo nas oitavas de final. A eliminação frustrou a torcida, sobretudo após uma fase de grupos em que o time havia superado o PSG e terminado na liderança de um dos grupos mais fortes da competição.

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Hard Rock Stadium: o mais indigesto para os brasileiros

A última partida do Brasil no Grupo C será disputada no Hard Rock Stadium, em Miami, palco que acumulou problemas para os clubes brasileiros. Em três partidas, nenhum deles conseguiu vencer. O Fluminense empatou sem gols com o Mamelodi, e o Palmeiras arrancou um 2 a 2 contra o Inter Miami de Messi e Suárez, resultados que ao menos renderam classificação para o mata-mata.

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O Flamengo teve a experiência mais traumática. Depois de liderar o Grupo D, encontrou o Bayern de Munique nas oitavas e acabou derrotado por 4 a 2. A atuação alemã encerrou a campanha rubro-negra e manteve a sequência de tropeços brasileiros no estádio.

A seleção agora reencontra esses palcos carregados de memórias recentes, em um ambiente que promete arquibancadas cheias e atenção redobrada para evitar novos capítulos indesejados.

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