Rafael Guanaes, do Mirassol, vira plano A do Botafogo para o lugar de Davide Ancelotti

O Botafogo ficou sem técnico na última quarta-feira depois de uma polêmica com o preparador físico Luca Guerra. A diretoria, sob a desculpa do excesso de lesões, quis demitir o profissional do staff de Davide Ancelotti. No entanto, o treinador italiano não permitiu a demissão e preferiu sair do Glorioso. Assim, menos de 24 horas depois, o Botafogo mirou no nome de Rafael Guanaes, do Mirassol, para assumir o lugar de Davide.

Conforme informações do site GE, membros da diretoria de futebol do Botafogo enviaram alguns nomes a John Textor. O dono da SAF do clube centraliza todas essas decisões. Portanto, entre os profissionais colocados à mesa do todo-poderoso do Glorioso, a figura de Guanaes apareceu como plano A. No entanto, o Mirassol ainda não recebeu qualquer contato do Botafogo sobre a negociação.

Rafael Guanaes estreou como técnico na Série A nesta temporada. O Mirassol, sob o seu comando, chegou ao quarto lugar no Brasileirão, com uma campanha de 38 jogos, 18 vitórias, 13 empates e apenas sete derrotas. Vale destacar ainda a classificação direta para a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2026 e a invencibilidade jogando sob seus domínios.

Outro destaque importante, antes de qualquer negociação, é lembrar que Guanaes renovou o contrato com o Mirassol em novembro. Ou seja, o treinador, que recebeu os principais prêmios como melhor técnico do Brasileirão, superando o campeão Filipe Luís, está sob contrato e tem prestígio na diretoria do Leão Caipira. Os dirigentes contam com o treinador para a disputa da competição continental.

Técnico sonha com clube grande

O badalado treinador participou do quadro “Abre Aspas”, do GE, e afirmou que sonha em assumir um clube grande brasileiro. Embora ainda não tenha pressa para sair do Mirassol, ele acredita que vai realizar o seu sonho pessoal de dirigir uma grande equipe em breve. Mesmo assim, para que isso aconteça, prometeu analisar alguns itens antes de começar a nova jornada.

“É algo que penso muito (treinar um time grande). Nesse determinado lugar, eu vou conseguir implementar minhas ideias? O grupo de jogadores ainda tem fome? Como eles vão assimilar essas ideias de jogo? Eles têm características para isso? Pensam desta forma ou vão querer se preservar?”, disse.

“Tudo isso carece de bastante avaliação para qualquer tipo de escolha em relação ao futuro. Aqui no Mirassol, não é questão de comodismo, porque o desafio é extremamente desconfortável, mas as ideias de jogo eu vou conseguir implementar”, concluiu.

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