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São Paulo pode perder sete jogadores para 2026

Empréstimos, fim de contrato e espaço podem causar saída de nomes do elenco

Por Douglas Nunes em 05/12/2025 09:16 - Atualizado há 1 hora

Volante Luiz Gustavo(Foto: Divulgação/São Paulo)

O São Paulo começa a projetar 2026 com a possibilidade de uma reformulação discreta, mas significativa. A direção analisa o desempenho individual e os cenários contratuais para estabelecer prioridades. Até aqui, sete nomes aparecem como candidatos a deixar o elenco por motivos distintos, que incluem o encerramento de vínculos, a chance de aposentadoria e empréstimos para desenvolvimento.

O clube avalia que o grupo atual necessita de ajustes para suportar a próxima temporada, especialmente após um ano marcado por oscilações e problemas no departamento médico. O planejamento, segundo a comissão técnica, já está em debate interno desde que a equipe alcançou os 45 pontos no Brasileirão.

Fim de contrato e indefinições

Quatro jogadores têm acordo válido apenas até 31 de dezembro: Rigoni, Dinenno, Leandro e Luiz Gustavo. Os três primeiros passaram a maior parte do ano no banco de reservas e não conseguiram desempenho que justificasse uma oferta de renovação. A tendência é que todos deixem o clube sem uma última negociação.

A situação de Luiz Gustavo, porém, segue aberta. Aos 38 anos, o meio-campista decidiu estender a carreira por mais uma temporada. A diretoria pretende conversar sobre uma possível renovação, mas o alto salário do jogador pesa contra sua permanência. Ele atuou em apenas 12 partidas em 2025, número que reduz o espaço para uma proposta compatível com seu custo.

Oscar pode encerrar a carreira

Outro nome que tende a se despedir do futebol é Oscar. Aos 34 anos, o meia acumulou lesões desde seu retorno ao Brasil e conviveu com frustrações em sequência. A situação ficou mais delicada após um mal-estar durante testes no centro de treinamento, que revelou uma síncope vasovagal, condição que provoca desmaios por queda súbita da pressão arterial e da frequência cardíaca.

A possibilidade de aposentadoria ao fim da temporada é considerada provável. A tendência é que o desligamento aconteça de forma amigável, respeitando o esforço do jogador para tentar se manter ativo apesar das limitações recentes.

Jovens podem sair para buscar espaço

Entre contratos mais longos, dois nomes formados na base podem ser negociados por falta de evolução nas chances recebidas. Patryck Lanza, hoje terceira opção para a lateral esquerda, tem vínculo até abril de 2027. Aos 22 anos, ele deve ser incluído em qualquer negociação que se mostre interessante para o clube no próximo ano.

O goleiro Young vive cenário parecido. Aos 23 anos, disputou três partidas em 2025 e apresentou insegurança, especialmente na goleada sofrida contra o Fluminense. Seu contrato vai até o fim de 2026, mas a volta de Jandrei, que estava emprestado ao Juventude, torna provável a saída de um dos dois. A tendência é que Young seja negociado para ganhar rodagem.

Direção mira reforços discretos

Segundo o técnico Hernán Crespo, o planejamento para 2026 acontece de forma contínua e sem espaço para movimentos ousados no mercado. O clube não dispõe de verba para contratações de maior impacto, mas monitora oportunidades para reforçar setores específicos e trazer jogadores que possam elevar o nível competitivo.

A cautela financeira deve marcar a montagem do elenco no próximo ano, com saídas pontuais e reposições estratégicas. A diretoria aposta em ajustes graduais para equilibrar o grupo e garantir competitividade em uma temporada que promete exigência alta.

O Tricolor recentemente fez um acordo com Casemiro. Com isso encerrou uma dívida milionária com o jogador. Porém, isso deve atrapalhar nas negociações por reforços.

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