Desacreditado por conta das insistentes vaias que o acompanhavam no São Paulo, Maicon decidiu viver novos ares. E, constantemente, afirma que a decisão de vir para o Grêmio no início de 2015 foi a melhor da carreira. Com a camisa do tricolor, dessa vez o gaúcho, se tornou titular absoluto, capitão e pilar de grandes títulos que viriam a seguir.
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Um deles foi a Copa do Brasil de 2016, que tirou o Grêmio dos 15 anos de jejum de grandes conquistas e é encarada por Maicon como o seu “melhor momento” nesses cinco anos.
“O título da Copa do Brasil”, respondeu, ao Globoesporte.com, como o momento mais marcante.
“Quando estava no São Paulo, eu acompanhava. Sempre que jogava contra o Grêmio era muito difícil. Um clube da grandeza do Grêmio não pode ficar tantos anos sem conquistar títulos. Ainda mais que já tinha ganho várias Copas do Brasil, Libertadores. A partir do momento que chega aqui, tem que incorporar isso e entender que a pressão vai ser grande, independente se está ganhando título ou não. Você se consagrar naquele momento tão importante, o título fica marcado. As pessoas passam a te respeitar e olhar de uma outra maneira”, concluiu.
Briga no cara ou coroa com D’Alessandro e Gre-Nal dos 5×0
Outros momentos expressivos de Maicon no Grêmio envolvem o maior rival. No Gre-Nal da última rodada da primeira fase do Gauchão de 2018, no Beira-Rio, por exemplo, ele chegou a brigar com D’Alessandro no sorteio do cara ou coroa, antes mesmo da bola rolar.
“Cada um vai defender o seu lado, ninguém quer perder. Independente se é clássico ou não, eu sempre vou entrar para defender minha equipe e vencer. As coisas que acontecem dentro de campo ficam ali. Nós somos profissionais, companheiros de profissão, pais de família. Só que dentro de campo eu me transformo, viro outra pessoa e quero ganhar sempre. Quando estiver vestindo a camisa do Grêmio, vou procurar fazer o meu melhor”, explicou.
O volante também esteve presente na incrível goleada gremista por 5×0 sobre o Inter, na Arena, no Brasileirão de 2015.
“Sem dúvida. Um clássico assim é especial. Um jogo que mexe com a cidade toda. Você vai nas ruas e o torcedor diz: “Pô, não pode perder”. Um clássico diferente dos que eu já joguei em outros estados, então sempre fica marcado quando ganha, ainda mais pelo placar que foi”.

