Home Extracampo “A situação não é brincadeira”: ídolos do Inter que estão no grupo de risco falam sobre cuidados com novo coronavírus

“A situação não é brincadeira”: ídolos do Inter que estão no grupo de risco falam sobre cuidados com novo coronavírus

O surto do novo coronavírus assola o planeta com o aumento do número de infectados e óbitos a cada dia. No Brasil, como em todo o mundo, uma faixa etária se destaca entre os mais afetados. Pessoas acima dos 60 anos são consideradas “as mais vulneráveis”, como afirmou o próprio Ministério da Saúde.

Gabriel Girardon
Colaborador do Torcedores.com.

Reportagem do Torcedores.com conversou com ex-jogadores do Inter sobre prevenção em meio ao surto de coronavírus

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Por isso, a reportagem do Torcedores.com conversou com ídolos do Inter abordando a questão do período atípico que todos vivem. Um deles é o ex-goleiro paraguaio Benítez, campeão brasileiro invicto com o Inter em 1979.

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“Pela situação que está hoje, a gente não sai (de casa). Todo cuidado é pouco. Só para ver, países de primeiro mundo estão com problema (casos de Covid-19), então aqui também temos que ter muito cuidado”, alertou Benítez.

Morando em Porto Alegre com a esposa, o ex-colorado contou que, vez ou outra, costuma sair, apesar de admitir que gosta de ficar em casa. Por isso, mais ainda, o momento é de permanecer resguardado.

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“Somos mais de casa. Claro, saímos quando necessário, para supermercado, banco, sair para jantar, essas coisas. Agora mudou tudo, ficamos direto em casa. Só para ter ideia, faz uma semana que não a gente não sai. Estamos esperando notícias de como vai ficar isso”, afirmou.

“Estamos muito bem, sem problemas. Claro, bom seria sair um pouco de vez em quando, mas tem que respeitar (as recomendações), ficar o tempo necessário para evitar qualquer risco”, completou Benítez.

Companheiro do paraguaio na conquista do Brasileiro de 1979, o ex-meia Jajá – campeão nacional também em 1975 e 1976 – é outro que garantiu estar bem. Mesmo em um momento delicado, o “Príncipe”, como é conhecido, disse estar prevenido.

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“Estou me cuidando como todos nós devemos nos cuidar. Estamos sendo bem orientados e cada um tem que fazer sua parte nessa fase difícil do mundo inteiro. Todos temos que colaborar com o que estão pedindo”, resumiu Jajá, de 66 anos.

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Precaução na maior cidade do país

Mesmo abaixo do considerado grupo de risco, pela questão da idade, o ex-atacante Nilson, 54 anos, não deixa de se prevenir. Para o autor dos dois gols da vitória do Inter no famoso “Gre-Nal do Século”, em 1989, os cuidados podem ser maiores. Isso pelo fato de estar em São Paulo, maior cidade do Brasil e com mais casos de contágio e mortes pela Covid-19.

“A situação não é brincadeira, estamos vendo o índice de casos que estão surgindo a cada dia. Aqui a situação está realmente bem grave. O pessoal está acatando aquilo que o governo está pedindo, para que fique todo mundo em casa”, afirmou Nilson, enfatizando as ruas vazias e lugares como bares e restaurantes fechados na capital paulista.

Em casa com a esposa e os dois filhos, o ex-jogador relatou as medidas básicas que a família toma para se proteger. Entre elas, a constante higienização das mãos e uso de álcool gel, além de respeitar o período de quarentena.

“Já faz duas semanas que só saio para ir ao mercado. Faço as compras da semana e na outra semana vou e faço a compra novamente. No mais, a gente não tem saído para nada”, declarou Nilson.

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Até esta quarta-feira (25), o número de casos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, era de 57 mortes e 2.433 casos confirmados de coronavírus (Covid-19). Os dados serão atualizados em breve.

 

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