Em entrevista à “Rádio Mundo Boca”, Baiano recordou sua passagem pelo clube argentino. Em 2005, ele atuou poucas partidas e depois pediu para sair. Dessa forma, o ex-lateral revelou que conviveu com uma situação incômoda durante o período. Isso porque houve um certo tipo de repreensão por conta do episódio de racismo sofrido por Grafite, cometido por Desábato, em jogo da Libertadores.
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“Foi um mês muito difícil para mim, eles estavam me procurando de todos os lados para falar sobre esse assunto. Da Argentina e do Brasil pediram para falar sobre isso… Em uma sala de imprensa, um dia, houve jornalistas de todo o mundo. Quando entrei nos jogos, as pessoas pensavam que a pessoa que entrava era Grafite, essa situação me incomodava, e tive que colocar dinheiro para deixar o clube. Os diretores não queriam que eu fosse embora, mas eu estava muito nervoso, por isso pedi para sair”, declarou.
Diante disso, Baiano se viu sem o apoio dos seus companheiros. Além disso, os adversários usaram o caso como provocação nos jogos.
“Os rivais usaram essa situação para tirar minha concentração do jogo, meus companheiros de equipe na época não me apoiavam e eu não era muito forte para aguentar aquele momento. Os rivais me disseram coisas muito feias por causa de uma situação que não era minha”, completou.
Mesmo assim, o brasileiro contou que guardou boas recordações da sua passagem pelo Boca Juniors.
“Joguei no Morumbi, no Bernabéu, no Camp Nou, mas nenhum estádio se compara ao La Bombonera, é único. Para qualquer jogador brasileiro, eu recomendaria vir ao Boca, que não hesitasse. Hoje me arrependo de ter saído, não ter suportado esse mês com mais força”, contou.
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