Phelps é o maior medalhista olímpico da história e, hoje, dia 30 de junho de 2020, completa 35 anos. Agora, vamos relembrar o caso de doping envolvendo o atleta.
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Com 28 medalhas olímpicas em sua carreira (23 são de ouro), Michael Phelps testemunhou em 2017 no Congresso dos Estados Unidos e pediu por ajuda e reformulação no esporte. Em sua fala, o ex-nadador nunca se sentiu em uma competição limpa e afirmou:
– Eu não acredito que quando eu me colocava em pé em uma competição internacional e o resto da piscina estava limpa. Eu não acredito que já tenha sentido isso. Sei que quando estava nos Estados Unidos, estávamos limpos porque passamos pelos mesmos processos. Internacionalmente eu acho que algo tem de ser feito, e tem de ser feito agora .
Em fevereiro de 2017, o site Fancy Bear divulgou um documento que apontava o uso de gabapentina (desenvolvido para o tratamento da epilepsia em humanos) do site da Agência Mundial Antidoping. A substância é proibida para cavalos (por se estimulante natural) e Michael teria usado no dia 13 de abril de 2016.
De acordo com o registro, Phelps teria ingerido três comprimidos sem nunca ter tido ataque de epilepsia. O grupo de hackers mostrou que o uso do medicamento foi feito no Arena Pro Swin Series, nos EUA. O torneio é tradicional e realizado ao longo do ano em sete eventos.
– Durante minha carreira, pensei que alguns atletas estavam trapaceando, e alguns casos essas suspeitas foram confirmadas. Dado todos os testes pelos quais eu e os outros (americanos) passamos, tenho dificuldade em entender isso, completou o atleta.
Na época a agência repudiou o vazamento do documento, soltou uma nota criticando os ataques cibernéticos e como os atletas foram expostos (Simone Biles, Venus e Serena Williams também passaram pelo mesmo).
Além do atleta olímpico, Adam Nelson (arremesso de peso), Travis Tygart (Agência Antidoping Americana), Rob Koehler (Agência Mundial Antidoping) e Richard Budgett (Comitê Olímpico Internacional) também testemunharam.

