O retorno do futebol foi muito questionado no Brasil, já que o país está em pleno pico da pandemia, enquanto outros países só aprovaram a volta após o novo coronavírus entrar em queda.
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Em entrevista ao blog Dibradoras, do UOL, o médico da CBF, Jorge Pagura, tentou justificar a volta do esporte em todos os estados mesmo com o Brasil em total descontrole em meio à Covid-19.
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“Você vai de acordo com o que está sendo liberado pelo país, estados e municípios. Os jogos não serão realizados nas cidades que não tiverem essa abertura confirmada pelas autoridades locais. Hoje, nós temos abertura de clubes socioculturais, de piscina, de parques, de restaurantes, de shopping, de lojas. Então as atividades no país estão retornando”, apontou o profissional da Confederação.
O médico reforçou seu posicionamento e voltou a citar as aberturas de outras áreas para apontar o retorno do futebol como fundamental, já que é também um ramo econômico que gera empregos.
“Nós não podemos falar em retorno do futebol, nós estamos falando em retorno de atividades”, disse Pagura.
“Na hora que as atividade estão abertas, e estão abertos restaurantes, bares, parques, piscinas, shoppings, então obviamente que a pressão pra uma liberação de todas as atividades é grande. A hora que a autoridade de saúde permite, eu vou trabalhar com segurança. Essa é a realidade. Nós começamos a falar na volta do futebol – ele também é uma atividade econômica, tem empregos – quando os locais estavam com todas as atividades liberadas.”
O responsável pela área médica da CBF ainda garantiu que o futebol voltará nas competições nacionais com a melhor segurança possível.
“E vamos fazer com um nível de segurança excepcional. Foi preparado protocolo de retorno, como outras atividades prepararam, mas eu diria que poucas atividades tem o controle e a rigidez que nós temos.”
O primeiro campeonato a voltar foi o Carioca, o que acelerou o retorno de outros estaduais. Várias disputas estão em fase final e a CBF já anunciou a data para o início do Brasileirão mesmo em meio à pandemia: 8 de agosto.
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