Home Futebol Abel quer ser tratado com “verdade” no Inter e ainda lamenta forma como saiu do Flamengo: “Não quero que seja igual”

Abel quer ser tratado com “verdade” no Inter e ainda lamenta forma como saiu do Flamengo: “Não quero que seja igual”

Confira mais detalhes da coletiva de imprensa do técnico Abel Braga após Inter 2×0 Palmeiras

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Depois de levar o Inter à segunda vitória consecutiva dentro do Brasileirão, dessa vez fazendo 2×0 no Palmeiras dentro do Beira-Rio, o técnico colorado Abel Braga concedeu coletiva despistando sobre o futuro, uma vez que tem contrato somente até fevereiro e a gestão do novo presidente Alessandro Barcellos assume em janeiro. Mas pediu “verdade” no tratamento e um respeito que não teve no Flamengo em 2019 antes de dar vaga a Jorge Jesus.

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Ficar ou não no Inter

“Comigo é tudo muito simples. Só quero uma coisa: a verdade. E eles já estão sendo muito verdadeiros e não deixando nas costas. Eu fiz o contrato até fevereiro, que é o final do campeonato. Eu sou muito da verdade. Quem me contratou, sai agora. O que decidirem está bom. Vim servir da melhor forma este clube que eu adoro”

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Tratamento diferente do que foi no Flamengo

“Não quero que seja como no Flamengo. Tinha ganho o estadual, terminado em primeiro na fase de grupos da Libertadores depois de 11 anos, tinha ganho a Florida Cup e tinha dado um passo enorme na Copa do Brasil depois de ganhar do Corinthians fora de casa. Ia imaginar que ia ser demitido e que iam conversar com outro treinador? Eu tenho que viver o hoje, o agora. Você me pergunta o que eu vou fazer amanhã, respondo que não sei. Gostaria de responder (sobre o futuro no Inter), mas não sei”

Futuro

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“Eu nunca na minha carreira me coloquei um pouco no futuro, nunca. Citei o caso do Flamengo, da forma como saí. Existe uma relação forte entre eu, o clube e o torcedor. Mas eu não posso ficar vivendo do que aconteceu no passado. Como também não posso pensar hoje em uma coisa que pode passar no meu futuro. Vivo o hoje e o agora. Hoje sou treinador de futebol e amanhã vou deixar de ser. Aqui no Inter, outro lugar, fora do país. Pra fora eu sempre tenho o desejo de ir. Já aprendi isso. Não ficar lembrando e remoendo o que passou, nem imaginando pra frente. Quero ficar bem com minha família, meus amigos e comigo mesmo. Isso pra mim é o mais importante”

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Jovens de qualidade 

“Com certeza, o Inter tem uma mina de valores (jovens) dentro do clube, que estão sendo tratados de forma igual, mas com um carinho especial, diferente. E isso deve-se, muito, a Lomba, Edenilson, Cuesta, D’Alessandro, o pessoal mais calejado”

Vestiário

“O Inter consegue criar uma relação humana muito forte. A nível de vestiário, você pode fechar o olho para o vestiário. Eles sempre vão corresponder. Só posso te garantir que o vestiário não é bom. Ele é ótimo”

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D’Alessandro

“Não deixa de ser um momento histórico. É muito, muito raro um jogador durante 12 anos conquistar a torcida e o respeito de todos, de um país que não é o dele. Ele sabe do quanto eu admiro o lado profissional dele, o grande jogador que é e, acima de tudo, o grande caráter”

Praxedes

“Praxedes é um jogador da base, e ele já vem com uma cultura, um conhecimento do que é o clube. Ele tem um sentimento diferente. Ele jogou bem abaixo daquilo que jogou contra o Boca, mas já expliquei o porquê. Foi um risco que eu corri, e a responsabilidade é totalmente minha. A confiança é tanta que eu não poderia, em hipótese nenhuma, colocar o Praxedes jogar. Ele jogou, ontem, 90 minutos. Nós pedimos para ele jogar, no máximo, meio tempo (pela Seleção sub-20). Conversei com o atleta, que disse que estava bem para jogar hoje”

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