A polêmica da saída de Felipe Conceição do Cruzeiro teve mais um capítulo com a entrevista dada pelo presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues, à TV oficial do clube, no qual respondeu a uma acusação feita pelo agora comandante do Remo.
Conceição havia entrado com ação contra o clube contestando os termos de sua rescisão, na qual acusava a Raposa de tentar ‘burlar’ as regras criadas pela CBF para limitar a troca de técnicos pelos clubes na disputa das divisões do Campeonato Brasileiro.
Na coletiva, Rodrigues alega que a rescisão do treinador foi de ‘comum acordo’ entre as partes, conforme o contestado pelo treinador no termo do encerramento de vínculo do antigo comandante cruzeirense e relatou que não fez qualquer pedido de demissão deste.
“Ele (Felipe Conceição) não me pediu demissão e eu também não o demiti. A gente decidiu, no entender da palavra, de dar descontinuidade e não seguir com o trabalho dele no Cruzeiro, de comum acordo. Então, foi isso que aconteceu”, alegou o presidente do clube.
Após sua saída da Raposa, Felipe Conceição alegou que ‘não tinha autonomia’ para exercer seu trabalho da forma que desejava. O mandatário cruzeirense esclareceu que não existia mais clima para a permanência do treinador à frente do clube após a eliminação para a Juazeirense, na Copa do Brasil.
“A gente conversou ali e entendemos que não havia mais clima para o Felipe ficar. Tanto que ali mesmo já se arma a coletiva. Eu falo ‘conversamos e optamos’, no plural, nós, pela descontinuidade do trabalho. Realmente por essa falta de clima. Tanto que até o próprio Felipe não voltou no ônibus com a gente, pegou um carro e foi para o hotel, mudou o voo e não voltou junto com a delegação. E nem foi se despedir dos atletas no vestiário. Realmente, não existia esse clima
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