Um jogo de futebol americano na Califórnia, nos Estados Unidos, chamou atenção na última semana por conta do placar um tanto quanto incomum: 106 a 0 para o time do Inglewood diante da equipe do Morningside, em jogo válido pelo campeonato entre escolas do estado.
Apesar de ter vencido, o Inglewood tratou de pedir desculpas ao adversário. Segundo informações do jornal “LA Times”, a diretora Debbie Tate publicou um pedido de desculpas pela falta de espírito esportivo dos seus jogadores na partida.
O Inglewood virou o primeiro tempo vencendo por 59 a 0 e os atletas se recusaram a encerrar o jogo, o que é comum nos torneios escolares e universitários quando um dos times tem uma superioridade flagrante sobre o outro.
“Teremos o mais elevado nível de espírito esportivo e de integridade daqui para a frente. A equipe não conduziu o jogo dessa forma e o resultado final foi inaceitável”, completou Debbie Tate.
Nos EUA, o fair play chamado “running out the clock” acontece com certa frequência, evitando placares como esse. O time mais forte, consciente de que já ganhou em um determinado momento, pode pedir o fim do duelo e conquistar o triunfo de forma antecipada. Não existe obrigação, e sim questão de ética.
Mas o time de Inglewood estava disposto a decretar o massacre. No fim da partida, por exemplo, quando vencia por 104 a 0, ao invés de chutar a bola para o ponto extra, o quarterback decidiu fazer a conversão de dois pontos, cravando o placar de 106 a 0.
Foram 13 touchdowns ao todo. Brian Collins, técnico do Morningside, criticou o adversário em poucas palavras: “Um time sem classe”.

