O orçamento do Atlético-MG previsto para 2021 tinha como meta R$ 120 milhões em negociações com jogadores. Contudo, os números não foram atingidos e mal chegou na metade do objetivo. O que salvou a direção do Galo foram os resultados esportivos. Afinal, com as vitórias e títulos, as premiações cobriram os gastos e aliviaram um possível problema administrativo. Agora em 2022, a meta financeira de vendas é maior que a passada. De acordo com o previsto, serão necessários R$ 140 milhões em vendas. Diferentemente da última temporada, não atingir o objetivo não é uma opção e a direção é pressionada para vender seus ativos e bater os compromissos acordados.
Com um orçamento acima de R$ 471 milhões, que pode até passar de R$ 800 milhões dependendo de negociações ligadas a venda de um shopping em Belo Horizonte, o clube não precisará de empréstimos. Mesmo assim, as necessidades administrativas são muito cobradas nos bastidores. Logo, a pressão em cima do diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano, acontece com frequência para que haja agilidade no mercado de transferências.
Atualmente, o Atlético já faturou R$ 60 milhões em negociações realizadas. As liberações por empréstimo de Nathan (para o Fluminense), Alan Franco (Charlotte FC) e Hyoran (Red Bull Bragantino) ajudaram. Elas se somam as vendas de Júnior Alonso para o Krasnodar, da Rússia, e Marquinhos para o Ferencvárosi, da Hungria.
Próximo acordo próximo do Atlético-MG
Nesse momento, Atlético-MG e Grupo City discutem um acordo para a venda de Savinho. O jovem meia-atacante poderá ser o responsável por aproximar ainda mais o Galo da sua meta orçamentária. Afinal, aos 17 anos, o jogador tem uma oferta de 6,5 milhões de euros. Ou seja, R$ 38 milhões.
Ao confirmar o acordo, o Atlético chegará a marca de 70% do objetivo de liberações. Por fim, restará ainda mais uma janela de transferências para explorar: a do meio de 2022.
