O acordo entre Vasco da Gama e 777 Partners movimentou o noticiário do Vasco no Brasil e deu muito ânimo ao torcedor nas redes sociais, no entanto, o acordo pode “melar” se depender de alguns conselheiros do clube.
Agora, o próximo passo do Vasco para firmar a parceria é convencer conselheiros e associados a aprovarem a migração do futebol, e também dos seus ativos, para a empresa a ser criada e, posterior a isso, o repasse do controle da SAF para os americanos. Neste ponto que os bastidores do Vasco começam a fervilhar.
O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Fonseca, tem a missão de convocar uma sessão do poder para votar a pauta. Ao todo, são 300 conselheiros, sendo eles: 150 eleitos para o triênio 2021-2023, 150 beneméritos e grandes beneméritos. A grande resistência ao acordo entre Vasco e 777 Partners está entre os 150 beneméritos e grandes beneméritos.
Nesta reunião, 2/3 dos conselheiros precisam aprovar essa condição. No caso, em 300 conselheiros presentes, 200 tem que se mostrar favoráveis ao acordo.
O que pensam os conselheiros sobre o acordo com a 777 Partners
Em contato com o portal IG, dois conselheiros do Vasco da Gama falaram sobre o acordo do clube carioca com a 777 partners e a possibilidade de negociação da SAF do clube carioca.
“Todo vascaíno quer ver o Vasco campeão novamente. O que não somos favoráveis é o debate atropelado. O debate que não observe o futuro do clube. A chegada de dinheiro novo é sempre comemorada”, garantiu Julio Brant, membro do Conselho Deliberativo.
Já o conselheiros benemérito Roberto Monteiro, também se mostrou contrário ao negócio. “Essa posição do Vasco, de dizer que a única solução é a SAF, parte de uma falsa premissa, de que o Vasco está inviável. Nenhuma formulação por parte da gestão mostra a inviabilidade real do Vasco”, concluiu Roberto.
