O jornal espanhol ‘Marca’ noticiou nesta quinta-feira (7) o interesse da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em contratar o técnico Pep Guardiola paga a vaga de Tite, que já anunciou sua saída do comando da seleção brasileira após a disputa da Copa do Mundo, em dezembro. Em contato com a TNT Sports, Josep Maria Orobitg, empresário do treinador do Manchester City se manifestou sobre os rumores.
De acordo com a publicação, o agente afirmou que não houve nenhum contato da CBF por Guardiola. Orobitg ressaltou ainda que, até o momento, o contrato do comandante espanhol com o Manchester City é válido até o meio do ano que vem e será cumprido normalmente.
Em recente entrevista ao repórter Fred Caldeira, da TNT Sports, Guardiola foi questionado sobre a possibilidade de assumir o comando da seleção brasileira após a saída de Tite, mas demonstrou certo desconforto ao falar sobre o tema. “O Brasil tem muitos bons treinadores brasileiros que devem treinar a Seleção. Debate encerrado”, comentou.
Suposta oferta da CBF por Guardiola:
Segundo o jornal Marca, a proposta da CBF para Guardiola seria de um contrato de quatro anos de contrato, já visando o ciclo da Copa do Mundo de 2026, com um salário de 12 milhões de euros líquidos anuais, algo em torno de R$ 61 milhões pela cotação atual.
A publicação destaca que entre os dirigentes brasileiros “a confiança é muito grande de que se possa concluir a operação. O jornal ainda afirma que a CBF busca um treinador de fora do país, e que o presidente Ednaldo Rodrigues já deixou claro suas intenções para Pere Guardiola, irmão e um dos representantes do técnico espanhol.
CBF faz proposta milionária por Guardiola e quer espanhol para substituir Tite – https://t.co/OjVJvIvjec pic.twitter.com/qajcqx0VZV
— Torcedores.com (@Torcedorescom) April 7, 2022
Tite descarta reconsiderar decisão:
Em entrevista ao ‘ge’, o técnico Tite rechaçou completamente a possibilidade de reconsiderar a saída do comando da seleção brasileira após a Copa do Mundo no Catar, mesmo em caso de título.
— [Decisão] Irreversível, fruto de maturidade, de entender que existem ciclos profissionais e que isso não vai acabar com a pressão. Porque eu vou para outro local de trabalho e a pressão vai ser igual. Imagina a energia que gastaria querendo continuar depois da Copa. “Eu preciso ficar, eu quero que me convidem para ficar…”Isso iria me tirar energia de fazer o melhor agora. Então eu tenho noção exata da finitude. É uma característica da maturidade que talvez eu tenha conseguido – explicou.

