Home Futebol Ronaldo inclui Neymar entre os três principais craques da atualidade, mas afirma: “Eu prefiro a minha geração”

Ronaldo inclui Neymar entre os três principais craques da atualidade, mas afirma: “Eu prefiro a minha geração”

Fenômeno acredita que atual geração de jogadores está carente de nomes de destaque

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Dono de uma carreira brilhante no futebol, Ronaldo dividiu os gramados com outros gênios. Sendo assim, o atual dono do Cruzeiro apontou que a sua geração, em relação com a atual, possuía mais craques. Em sua visão, apenas três jogadores, Messi, Neymar e Cristiano Ronaldo, podem ser comparados aos nomes do passado. Sendo assim, o Fenômeno vê uma carência de atletas acima da média na atualidade.

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“Com certeza os recordes serão batidos, eles são feitos para isso. Mas é difícil comparar gerações diferentes. Não há critérios certos para isso. Eu prefiro a nossa geração sem dúvida. Fomos fortes em muitas coisas, hoje não é que eles não são fortes, Cristiano, Messi, Neymar são muito fortes, mas faltam outros. Não só na Itália”, disse Ronaldo à Sky Sport.

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MUDANÇAS NO FUTEBOL E FORÇA MENTAL

Além disso, Ronaldo avaliou a mudança em relação ao seu período como jogador profissional. Dessa forma, o ex-camisa 9 da seleção brasileira apontou que o futebol atual não dá espaços para atletas sem tanta velocidade. Sobre sua lesão no joelho, o pentacampeão do mundo recordou que precisou trabalhar o lado mental para conseguir superar o período de inatividade e seguir brilhando.

“O futebol no físico cresceu muito, antes treinávamos diferente. Cuper (ex-treinador da Intet) me fez fazer 4 km de aquecimento. Tive uma guerra contra esses treinos, me doeu correr tantos, queria fazer mais arrancadas. Agora não há jogadores lentos, não se encontra um 10 como o Guti, só técnico. Na nossa geração havia muito mais técnica, hoje os atacantes estão muito mais protegidos”, analisou.

“A lesão me condicionou, tive que me reconstruir com minhas qualidades. Não sabia se conseguiria me recuperar. A cabeça é o que é, você tem que se adaptar para ser decisivo nas partidas nos treinos. Foi difícil, no minha cabeça eu ainda estava rápido”, recordou.

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