Ednaldo Rodrigues, atual presidente da CBF, voltou a afirmar que a entidade não negocia com Pep Guardiola para ser o novo técnico da seleção brasileira após a Copa do Mundo do Catar. Tite já confirmou que pretende deixar o cargo após o Mundial deste ano. No entanto, o dirigente abriu as portas para que um estrangeiro assuma o lugar de comandante do Brasil depois da competição.
“A gente reconhece no Guardiola um vencedor, uma pessoa que dispensa qualquer tipo de apresentação. Mas não houve da parte da CBF, do presidente, e tampouco autorizei alguém a falar da minha parte, qualquer situação de buscar Guardiola para ser treinador da seleção. Em tempo algum isso aconteceu. Acompanhei as reportagens, mas não partiu da CBF, do presidente e nem de qualquer pessoa”, disse Ednaldo.
“Não temos compromisso de dizer que tem que ser brasileiro, mas também não temos o mesmo compromisso de que tem que ser estrangeiro. No tempo certo, vamos tratar do assunto”, completou o dirigente.
As declarações acontece semanas depois do jornal espanhol Marca afirmar que a CBF havia entrado em contato com o atual treinador Manchester City. Segundo a publicação, o Brasil estaria disposto a oferecer 12 milhões de euros líquidos por ano (cerca de R$ 61,4 milhões, na cotação de hoje) para contratar Guardiola. O valor ainda é bem inferior dos 20 milhões de euros (R$ 102,4 milhões) que o técnico recebe hoje no clube inglês.
“Sobre a situação de Tite, só vou tratar do assunto depois da Copa do Mundo”, concluiu o presidente da CBF.

