Home Futebol Diretor médico do Grêmio fala do caso Ferreira e diz que não mistura política com futebol

Diretor médico do Grêmio fala do caso Ferreira e diz que não mistura política com futebol

Ciro Simoni, diretor médico do Grêmio, conversou com a imprensa nesta quarta-feira

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em entrevista dada à Rádio Bandeirantes durante esta quarta-feira, o diretor médico do Grêmio, Ciro Simoni, passou a sua versão sobre o caso do atacante Ferreira, que precisou realizar cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal e não vai voltar ao time antes de, pelo menos, um período de 30 dias.

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“O Grêmio respeitou a vontade do atleta e disse a ele que era responsabilidade dele. Mas esse tratamento experimental com células-tronco não é feito por nenhum clube do Brasil”, disse Ciro, sobre o tratamento particular de Ferreira.

Na entrevista, Simoni ainda avaliou que não é possível afirmar que a cirurgia de hérnia vá retirar de Ferreira as dores relatadas no músculo adutor da coxa. O médico garante que o camisa 10 nunca se queixou de dor no local da hérnia.

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Parte política do Grêmio

Simoni é presidente executivo do PDT/RS e mostrou um certo incômodo na entrevista ao ser perguntado sobre uma possível candidatura do presidente gremista Romildo Bolzan, pelo mesmo partido, ao Governo do RS no final de 2022:

“Não misture uma coisa com a outra. Eu não vou misturar as duas questões. Hoje de manhã estou médico. Saí para dar entrevista a vocês. Questões outras fora o Grêmio eu me reservo para outra oportunidade. Essa é uma questão que quem deve resolver é o Romildo. Ele é a pessoa que tem que decidir. Está na mão dele e não na nossa. Um homem como o Romildo, que foi meu vice-prefeito e depois prefeito por três mandatos, depois presidente do partido. Ele tem uma vida política e todos sabem disso. Nesse momento, os companheiros dele desejam que ele se candidate. Mas a decisão de sair do Grêmio é dele. É natural que quem estava acostumado com ele na política deseje o seu retorno”, afirmou.

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