O time do Flamengo continua com atuações bem discretas na temporada e grande parte da imprensa esportiva tem cobrado melhor performance da equipe de Paulo Sousa. Diante do Altos, pela terceira fase da Copa do Brasil, o Rubro-Negro teve muitas dificuldades na primeira etapa e sofreu mais do que o necessário para despachar o modesto clube do nordeste.
Em sua coluna no portal UOL Esporte, o jornalista André Rocha analisou o jogo desta quarta-feira (12) e criticou a falta de criatividade do time. “O primeiro tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Altos, em Volta Redonda, que garantiu o Flamengo nas oitavas da Copa do Brasil foi mais uma prova clara da limitação do elenco rubro-negro, apesar da fama de nomes consagrados”, escreveu.
“Especialmente o abismo entre De Arrascaeta e Diego Ribas na função de criação no 4-2-3-1 adaptado por Paulo Sousa. Foram 45 minutos em que a equipe viveu de algumas combinações entre Lázaro e o promissor lateral esquerdo Marcos Paulo e da vontade e dos chutes tresloucados de Marinho. Muito pouco”, analisou André Rocha.
Apesar do resultado positivo na competição nacional, o jornalista atacou o técnico português. “A classificação, porém, não tira a impressão de que o trabalho de Paulo Sousa perdeu identidade. O treinador português hoje parece mergulhar na vala comum dos técnicos no Brasil, trabalhando pelo emprego. Por resultados imediatos para se segurar”, comentou.
“Com ou sem titulares, o time é um grande monstrengo que mantém virtudes e defeitos dos trabalhos de Domènec Torrent, Rogério Ceni e Renato Gaúcho. A missão de reformular o elenco é parcialmente cumprida com a inserção dos jovens da base, o único grande mérito de Sousa até aqui, mas a mudança na maneira de jogar não se vê mais com tanta clareza”, complementou o jornalista do UOL Esporte.
