Home Futebol Identificado com o Grêmio, jornalista presta apoio a Edenilson após denúncia de racismo: “Briga maior”

Identificado com o Grêmio, jornalista presta apoio a Edenilson após denúncia de racismo: “Briga maior”

Rodrigo Adams, jornalista do Grupo RBS, fez comentários sobre o caso envolvendo Edenilson

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A rodada de sábado do Brasileirão acabou ficando marcada de forma negativa pela denúncia de Edenilson de ato racista do lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, no empate em 2×2 com o Inter no Beira-Rio. O fato repercutiu imensamente nas redes sociais e gerou comentários até de outras torcidas sensibilizadas pelo fato.

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Habitual torcedor do Grêmio, o jornalista Rodrigo Adams, da Rádio Atlântida, fez um comentário “esquecendo” a rivalidade e dando total apoio ao jogador do Inter.

“Edenilson, não deixa barato! Estamos contigo. Essa briga é muito maior do que qualquer rivalidade. Racista merece o pior!!!”, escreveu.

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Rafael Ramos, alvo de Boletim de Ocorrência feito por Edenilson, só saiu do Beira-Rio após pagar fiança de 10 mil reais. Ele chegou a ser detido, mas negou veementemente ter dito a palavra “macaco” para o jogador adversário:

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“Eu estou aqui com a consciência e cabeça limpa para explicar o que aconteceu. Foi puramente um mal entendido entre mim e o Edenilson. No fim do jogo estive com ele e tivemos uma conversa tranquila, onde expliquei o que tinha acontecido. Ele explicou o que realmente entendeu, que não é verdade. Eu expliquei a verdade daquilo que eu tinha dito. Foi isso que aconteceu. Tivemos uma conversa tranquila. Ele mostrou um receio de se passar por mentiroso, e aí eu falei que ele não é um mentiroso, apenas entendeu as palavras erradas. Apertamos a mão e desejei ele boa sorte”, afirmou.

Edenilson tem outra versão

Através das redes sociais, o camisa 8 do Inter postou um longo texto reafirmando que foi vítima, sim, de injúria racial:

“Eu sei o que ouvi. Provavelmente não reagi da forma como deveria pois foi a primeira vez que passei por isso e me incomoda chamar atenção de outra forma que não seja jogando futebol. Ser xingado pelo tom da minha pele… minha reação foi de não parar a partida pois o jogo estava bom e ao mesmo tempo eu não queria que tomasse a proporção que tomou justamente por nunca ter passado por isso. Eu procurei o atleta para que ele assumisse e me pedisse desculpas. Todos erramos e temos o direito de admitir, no meu modo de ver. Mas ele continuou dizendo que eu havia entendido errado. Eu não entendi errado. O procurei pelo respeito que tenho por outros jogadores do Corinthians. Independente da nossa cor, o caráter sempre falará mais alto”, apontou.

Veja mais – confira o que disseram os jogadores colorados Daniel e Moisés sobre o caso:

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