Nesta quarta-feira, o Santos tem um confronto decisivo diante do Unión La Calera-CHI, às 21h30, na Vila Belmiro, pela quinta rodada da fase de grupos da Sul-Americana. E um dos pontos fortes do time paulista na competição até o momento são os desarmes.
Nos quatro jogos disputados até aqui, o Alvinegro roubou a bola dos adversários 75 vezes, com uma média de 18,75 por partida. Por isso, o Peixe lidera o quesito no torneio continental, segundo dados do Footstats. O time mais próximo é o Ceará, com 68.
Um dos grandes destaques e responsáveis por esse alto numero é o jovem Lucas Pires. O lateral-esquerdo tem oito desarmes e é seguido de perto por Rodrigo Fernández e Maicon, ambos com sete cada.
E não é somente em desarmes que o Santos lidera, o clube também domina no quesito rebatidas, com 208. Além disso, o Peixe é o segundo com mais interceptações, com 21, e defesas, com 25.
Então, o Alvinegro Praiano conta a ajuda desses excelentes números na partida do meio de semana. Se vencer, a equipe comandada pelo técnico argentino Fabián Bustos encaminha a classificação para a próxima fase da competição.
No momento, o Santos está na vice-liderança do grupo C, com sete pontos, um ponto a menos que a equipe chilena, que é a líder da chave. Em outras palavras, em caso de derrota, o Peixe estará eliminado do torneio, pois apenas o primeiro colocado da chave avança para a próxima fase.
Santos defende invencibilidade
O time paulista nunca perdeu para equipes chilenas jogando em casa, em competições continentais. Em cinco confrontos contra adversários do Chile, no Brasil, o Peixe tem 100% de aproveitamento. São 10 gols marcados e apenas dois gols sofridos.
A série teve início na Copa Libertadores da América de 1962, quando o Santos venceu a Universidad Católica por 1 a 0, na Vila Belmiro, com gol de Zito. Três anos depois, novamente pela Libertadores, o Peixe venceu a Universidad de Chile por 1 a 0, no Pacaembu. Quem marcou o gol da vitória foi Pelé.
A terceira partida contra times chilenos no Brasil aconteceu somente na Copa Libertadores de 2005, novamente contra a Universidad de Chile, na Vila Belmiro. Comandado por Robinho, que marcou dois gols, o Peixe venceu por 3 a 0. O outro gol foi anotado pelo lateral-direito Flávio.
Já na Copa Libertadores da América de 2011, quando foi tricampeão, o Santos enfrentou o Colo-Colo. Em uma partida conhecida como “o jogo da máscara”, o Peixe venceu por 3 a 2, na Vila Belmiro. Comandados por Muricy Ramalho, então recém-anunciado como novo técnico ainda nas tribunas do estádio, Elano, Danilo e Neymar marcaram os gols da equipe brasileira. Depois de fazer o gol, o camisa 11 colocou uma máscara do seu próprio rosto na comemoração e foi expulso.
O último jogo entre o Santos e os chilenos valeu o título da Recopa Sul-Americana de 2012. No Pacaembu, o Peixe levantou o caneco após vencer a Universidad de Chile por 2 a 0, com gols de Bruno Rodrigo e Neymar.
