Contratado ainda com Renato Portaluppi na casamata no meio da temporada de 2020, o centroavante Diego Churín não conseguiu corresponder no Grêmio e deixou o clube após o Gauchão deste ano sem deixar saudades na torcida. Ele mesmo, em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, admitiu ter ficado bem abaixo do que poderia ser esperado.
Como uma das explicações, o atual jogador do Atlético-GO citou que a presença do artilheiro Diego Souza lhe dava bem poucas brechas para jogar:
“Eu vim com a esperança de fazer história, mas não foi possível. Encontrei o Diego Souza, que fazia gol em todo o jogo. Não conseguia entrar. Ele é um artilheiro impressionante. Não tinha o que fazer, apenas aprender e, quando tivesse chance, fazer o melhor. Por isso busquei a saída para ter uma sequência dentro de campo”, disse, antes de citar alguns amigos gremistas com quem segue falando:
“Por conta do idioma é mais fácil falar com o Kannemann e o Villasanti, que conheço do Paraguai. O Benítez também. Falei com o Walter antes do retorno dele. Fiquei muito feliz pela volta dele, que é um guerreiro. Ele sabe bem quais são os valores do Grêmio”.
Churín tem contrato com o Grêmio até o fim desse ano, mesmo prazo do empréstimo ao Atlético-GO. Na segunda-feira, 20h, será titular na partida contra o Inter fora de casa:
“Conheço muito bem, mas só joguei uma vez contra o Inter. É um time forte, com boa tradição no Brasil. Tem jogadores experientes. Temos de estar focados durante os 90 minutos. É tratar de matar o jogo o quanto antes for possível”, finalizou.

