O técnico Zé Ricardo ganhou momentos de paz com a torcida após uma sequência recente de bons resultados. Nesta quinta-feira, dia 2, às 20h, o Vasco encara o Grêmio, em casa, no estádio São Januário, no Rio de Janeiro, em confronto válido pela décima rodada do Brasileirão Série B.
Em uma entrevsita coletiva dada nesta quarta-feira, um dia antes da partida, no CT Moacyr Barbosa, Zé Ricardo defendeu a classe de treinadores no Brasil e disse que é necessária uma mudança de mentalidade no futebol brasileiro. Veja o que disse o treinador:
“Precisamos realmente, como comunidade de futebol, mudar a chave e a mentalidade. Precisamos entender que todo trabalho precisa de um tempo para madurar. Invariavelmente os trabalhos com tempo acabam colhendo os melhores frutos. Temos uma realidade diferente da do Grêmio, diferente de outras equipes. Lógico que estamos buscando diariamente evoluir e crescer.”
Além disso, o comandante da equipe do Vasco da Gama falou que espera um duelo bem complicado diante do Tricolor Gaúcho, que está em quinto lugar na tabela de classificação do Brasileirão Série B. O Grêmio está quatro pontos atrás do time carioca e não vence há quatro jogos.
Zé Ricardo espera um jogo difícil, apesar de crise no Grêmio
Mesmo com momento conturbado que está vivendo o Imortal, o técnico do Gigante da Colina prevê um confronto complicado com a equipe gaúcha. Confira:
“O momento de pegar o Grêmio talvez seja o pior possível. Sabemos a camisa pesada que eles têm, querem mudar essa situação. O Vasco até pouco tempo atrás passava por esse mesmo momento. Hoje estamos buscando uma posição que buscamos estar na competição, principalmente no final. Máximo respeito ao adversário, máximo respeito ao jogo. Uma grande partida, grande desafio. Espero que possamos ter um bom desempenho em casa.”
O treinador também relembrou o momento de pressão que ele passou no comando do Cruz-Maltino:
“Já foi um momento de pressão, principalmente na estreia contra o Vila Nova. E foi a mensagem que levei para o segundo jogo, contra a Ponte Preta. Estamos cascudos, agora ninguém pode mais se incomodar com isso. Temos que criar uma barreira para aproveitar energia, que vai vir certamente se a gente jogar bem, que é o que está acontecendo agora. Todas as equipes levam um tempo para amadurecer, algumas dão química mais cedo, outras levam um pouco mais. O tempo para o trabalho é o que favorece para encontrar as melhores opções. Temos um grupo jovem, menor média de idade da Série B. Tudo isso influencia. Lógico que cada um reage de uma forma a uma crítica, a um elogio. Não podemos nos empolgar na vitória nem nos depreciar num resultado negativo. Esse grupo certamente está sendo criado numa situação especial, é um privilégio estar vivendo isso aqui no Vasco.”

