No último fim de semana do GP do Canadá, Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes F1, foi bem duro com suas críticas à postura de certas equipes sobre o efeito porpoising na Fórmula 1. O austríaco acredita que alguns times foram longe demais para levar vantagem no campeonato e que alguns estão tentando distorcer as suas palavras.
“Esse é um esporte em que você tenta manter uma vantagem competitiva ou conquistá-la. Mas esta situação claramente foi longe demais. Todos os pilotos, pelo menos um em cada equipe, disseram que estavam com dor depois da corrida em Baku, que tiveram dificuldade em manter o carro na pista ou ficaram com a visão turva.” – disse Toto Wolff, que acredita haver uma certa manipulação na Fórmula 1 com o discurso do efeito porpoising.
“Os chefes de equipe tentando manipular o que está sendo dito, para manter a vantagem competitiva, e tentar jogar jogos políticos quando a FIA tenta encontrar uma solução rápida para pelo menos colocar os carros em uma posição melhor, soa muito falso.” – disse o chefe da Mercedes F1, que acredita que todo o grid sofre com os quiques nas retas.
Wolff: Não é apenas a Mercedes F1
“Todos os carros, porque não estou falando apenas da Mercedes, todos os carros sofreram de uma forma ou de outra em Baku, e ainda sofrem aqui em Montreal. Os carros são muito duros e ‘saltam’. Na verdade, esse é um problema conjunto que estamos tendo na Fórmula 1. Poderemos ter efeitos de longo prazo que nem podemos julgar.” – afirmou Wolff, lembrando que até um piloto de uma equipe que sofre menos com os quiques como Sergio Pérez reclamou.
“É claro que as pessoas vão questionar se minha posição é sincera ou não. É por isso que estou dizendo que não é apenas um problema nosso. Inclusive um piloto da Red Bull disse que quando você chega a 300 km/h, que é quando surge o problema, e você pode até perder a visão ao frear ou não conseguir posicionar o carro corretamente, conforme afirmou Sergio Perez. Você ouve as palavras de Carlos Sainz, ouve o que Daniel Riccardo disse, ouvimos o que Esteban Ocon disse, Kevin Magnussen, e nossos dois pilotos. Isso não é um problema da nossa equipe.” – finalizou o chefe da equipe Mercedes F1.
Fórmula 1 volta para o GP de Silverstone
Depois da vitória no Grande Prêmio do Canadá, que fez com que Max Verstappen disparasse na liderança do mundial de pilotos com a sua Red Bull F1, o circo da Fórmula 1 faz o seu retorno nos próximos dias 1, 2 e 3 de julho para a disputa do GP da Grã-Bretanha, décima etapa da temporada, que será realizado no tradicional Circuito de Silverstone, localizado na região de East Midlands. A largada está marcada para o domingo, às 10h (de Brasília), com transmissão da TV Bandeirantes.
Confira como ficou a classificação do mundial de Fórmula 1 após o Grande Prêmio do Canadá
1) Max Verstappen – HOL – (Red Bull F1) – 175 pontos
2) Sergio Pérez – MEX – (Red Bull F1) – 129 pontos
3) Charles Leclerc – MON – (Ferrari) – 126 pontos
4) George Russell – GBR – (Mercedes F1) – 111 pontos
5) Carlos Sainz Jr. -ESP – (Ferrari) – 102 pontos
6) Lewis Hamilton – GBR – (Mercedes F1) – 77 pontos
7) Lando Norris – GBR – (McLaren F1) – 50 pontos
8) Valtteri Bottas – FIN – (Alfa Romeo F1) – 46 pontos
9) Esteban Ocon – FRA – (Alpine F1) – 39 pontos
10) Fernando Alonso – ESP – (Alpine F1) – 18 pontos
11) Pierre Gasly – FRA – (AlphaTauri) – 16 pontos
12) Kevin Magnussen – DEN- (Haas F1) – 15 pontos
13) Daniel Ricciardo – AUS – (McLaren F1) – 15 pontos
14) Sebastian Vettel – ALE – (Aston Martin F1) – 13 pontos
15) Yuki Tsunoda – JAP – (AlphaTauri) – 11 pontos
16) Zhou Guanyu – CHI – (Alfa Romeo) – 5 pontos
17) Alexander Albon – TAI – (Williams F1) – 3 pontos
18) Lance Stroll – CAN – (Aston Martin F1) – 3 pontos
19) Mick Schumacher – ALE – (Haas F1) – 0 ponto
20) Nico Hulkenberg – ALE – (Aston Martin F1) – 0 ponto
21) Nicholas Latifi – CAN – (Williams F1) – 0 ponto
Clique aqui e leia mais notícias sobre a Fórmula 1.

