Visto como um atleta marrento, Gabigol acredita que é alvo de críticas injustas vindas da imprensa. Dessa forma, em sua visão, a postura de não rebater críticas e guardar respostas apenas para dentro de campo acabam resultando na fama em questão. Enquanto não dá bola para avaliações negativas vindas da TV e redes sociais, o camisa 9 do Flamengo indicou que gosta de ser xingado nos estádios, motivo pelo qual citou o caso do Santos.
“Tenho a personalidade forte e falo o que eu penso. Eu também não falar é falar. Falam um monte de m… e eu não vou dar moral pra m…, fala aí, eu vou estar em casa trabalhando, jogando videogame e fazendo meus gols no Maracanã. Agora, tem coisas que me motivam. Fui pra Vila, começaram a me xingar do nada. Tem gente que fica triste e acanhado, mas eu amo isso. Que me xinguem muito, que a imprensa me xingue muito mais, mas não vou responder.”, disse ao canal Fui Clear no YouTube.
“As pessoas levam minha personalidade de um jeito marrento porque eu não dou moral pra eles. Eu vou dar moral pros meus amigos, pra quem está na minha casa (…) Como podem afirmar isso? Eles (imprensa) têm um estereótipo que me veem e falam que eu sou marrento. Mas eu também não sou nenhum santo.”, completou.
Gabigol comemora beijando o escudo do #Flamengo e dedica o gol aos torcedores do Santos que estavam xingando o jogador quando ele estava no banco. O camisa 9 apontou para os santistas e recebeu mais xingamentos de volta. pic.twitter.com/DPZuynpmqM
— Isabelle Costa (@bellexcosta) July 2, 2022
Gabigol detonou imprensa, mas elogiou comentarista
Acreditando que a imprensa esportiva é baseada em análises superficiais, o atacante destacou que fatos banais, como cortes de cabelo, ganham ênfase dentro da comunicação. Apesar disso, ele não foi unânime ao criticar todos os profissionais, fazendo questão de destacar Pedrinho.
“No Brasil, ninguém analisa futebol, são muito poucos. A pessoa muda o cabelo e falam que está de cabelo novo. O que tem a ver o cabelo? Deixa o cabelo do cara! Analisa o que ele faz no campo. Vão ter dias bons, ruins e muito bons. No dia muito ruim, eu não sou muito ruim, no dia bom, eu não sou tão bom, e no dia muito bom, eu não sou isso tudo. Você tem que dar sequência ao seu trabalho independente do jogo. As pessoas que falam de jogo, tem que analisar o jogo. Tem vários jogos que não faço gols, mas eu jogo tanto. Eles (imprensa) induzem o torcedor. Ligam a TV e vão pro estádio induzidos. Isso que falta: analisar o jogo. Tem caras que conseguem analisar o jogo, por isso que você (Edu Fui Clear) é fenômeno, o Pedrinho é fenomenal. Tem cara que não sabe nem quem está jogando, vou responder essas pessoas? Não vou!”, explicou.

