Renato Maurício Prado concordou com a escalação inicial do Flamengo diante do Palmeiras, domingo, pelo Brasileirão. De olho nas Copas, Dorival optou em preservar os titulares e mandou a campo o time reserva. Contudo, individualmente algumas peças não renderam o esperado.
Contratação mais cara do Flamengo nesta última janela, Everton Cebolinha não encontrou ainda a sua melhor versão. Depois de alguns jogos, o jornalista parece ter perdido a paciência com o brasileiro e teceu duras críticas.
“Cara, eu não sei o que está acontecendo com o Cebolinha. Sinceramente não sei o que está acontecendo com o Cebolinha, é uma coisa que me deixa até grilado. Ele jogava uma barbaridade no Grêmio, jogou uma barbaridade na Copa América pela seleção. Depois, foi para Portugal e não jogou bulhufas no Benfica, mas até aí é normal. Pedro não jogou bulhufas lá fora, Gabigol a mesma coisa. Enfim, mas quando vem pra cá precisa recuperar o futebol. E aí não recupera. Está parecendo um pereba. Foi o maior investimento do Flamengo nesta janela”, disse Renato.
“Olha, realmente eu acho meio que inexplicável. É uma coisa que o Dorival vai ter que pensar bem e ver qual é a melhor solução, pois não está dando nem cheiro de que vai jogar”, completa.
Resultado impede Flamengo de encostar no líder
Com a vitória momentânea por 1 a 0, o Flamengo ficava há seis pontos do Palmeiras, mas permitiu o empate no segundo tempo. Neste momento, o time é o terceiro colocado, sendo ultrapassado agora pelo Fluminense.
“O Flamengo teve a vitória na mão. Os reservas fizeram o dever de casa no primeiro tempo e muito bem feito, diga-se de passagem. Venceram por 1 a 0, e no segundo tempo eu acho que quem errou foi o nosso querido Dorival, que faz um trabalho excepcional. Acho que fez certo e deu certo entrar com os reservas, mas faltou a ele a coragem de meter a cavalaria, os titulares com 10 ou 15 minutos no máximo. Se tivessem entrado em campo antes, o cenário iria se configurar de forma ideal para o Flamengo. Ele errou nessa”, avaliou.
Na coletiva, Dorival explicou a escalação com um time reserva, tendo em vista a importância do jogo em termos de tabela.
As pessoas não têm ideia do que é jogar na Baixada no sintético e também aqui. Fatalmente amanhã teríamos os jogadores desgastados em relação a isso. Quando trabalhamos no Athletico-PR não podíamos fazer dois trabalhos seguidos no campo sintético quando tínhamos jogos. Os jogadores (do Flamengo) não são acostumados (com a grama sintética). Não sabia que reação teríamos na segunda-feira. A maior preocupação foi isso – explicou, para completar:
Agenda do Flamengo
Agora, o foco é na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o rubro-negro encara o São Paulo, às 21h30, no estádio do Morumbi, pelo jogo de ida da semifinal.

