O treino classificatório para o Grande Prêmio (GP) de Monza definiu Charles Leclerc como pole position, mas também transformou a corrida numa grande confusão.
Isso porque nove pilotos foram punidos e tiveram que iniciar a prova em posições diferentes daquelas que obtiveram na classificação.
Com isso, o grid de largada demorou para ser confirmado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
De acordo com o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, o imprevisto ocorreu porque as regras do jogo não são claras.
“A razão para a demora (para o anúncio do grid de largada do GP de Monza) foi, certamente, o fato de que há diferentes interpretações e o regulamento não é claro o suficiente”, iniciou.
“Isto é algo que precisamos olhar para o futuro: não apenas em como definimos as posições do grid baseadas em punições, como também a quantidade de penalizações. São muitas”, lamentou o dirigente italiano.
“É difícil para um torcedor, creio, ver o carro da pole-position não começar na pole-position por causa de punições”, acrescentou.
O profissional da empresa de Maranello quer ver mais alterações nas próximas temporadas da F1.
De acordo com o chefe da Ferrari, permitir que cada piloto tenha direito a usar três motores por campeonato é pouco.
“Então, talvez, três motores por piloto é muito pouco neste estágio. Talvez seja algo a ser reconsiderado para a próximas temporadas”, concluiu Mattia Binotto.
Saiba quando volta a F1
Depois de três finais de semana consecutivos, a F1 deu uma parada e tem previsão para retornar apenas no fim do mês.
As sessões de treinos livre, o treino classificatório e a corrida para o Grande Prêmio de Singapura estão marcados para ocorrerem entre os dias 30 de setembro de 2 de outubro.
A primeira sessão de treino livre começa às 7h do dia 30. A segunda, às 10h do mesmo dia.
A terceira e última sessão de treino livre está marcada para 7h do dia 1 de outubro.
O treino classificatório ocorre às 10h. E a corrida está marcada para 9h do dia 2.

