Home Futebol Vampeta relembra medo de não ir para a Copa do Mundo em 2002

Vampeta relembra medo de não ir para a Copa do Mundo em 2002

Ex-jogador comentou que não apostava na convocação para a Copa do Mundo após Felipão assumir a seleção brasileira

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Vampeta é um dos ex-jogadores que marcou sua história no futebol brasileiro. Depois de atuar na lateral-direita, ele viu Luxemburgo mudar seu posicionamento, colocando o mesmo de volante no Corinthians. E suas atuações o credenciaram a ser convocado para a seleção brasileira, inclusive fazendo parte do grupo que conquistou o pentacampeonato.

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Porém o ex-jogador comentou que as famosas embaixadinhas de Edílson na final do Paulistão em 1999 deixaram ele com medo de não ser convocado. Isso porque Felipão, que treinava o Palmeiras na época, assumiu a seleção brasileira em 2001.

Durante um evento fechado realizado na cidade de São Paulo, Vamp recordou a situação, lembrando que Scolari optou por não convocar ele, Ricardinho e Edílson, jogadores do Corinthians. Posteriormente os três voltaram a integrar a seleção canarinho, fazendo parte do grupo do penta. Felipão inclusive tranquilizou Edílson e Vampeta.

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“Ele (Felipão) abraçou o Edilson e falou ‘vamos esquecer daquela confusão, que já foi’. E é parceiro até hoje”

Mas para o ex-jogador, a apreensão durou até sair a lista final.

“Eu ainda tinha receio do caso das embaixadinhas. Então fiquei naquela tensão até sair meu nome. O problema é que a convocação é por ordem alfabética, então eu fui o último a ser chamado. Se balançasse um pouco mais o papel, meu nome iria sair da lista”, afirmou aos risos.

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Embaixadinhas combinadas

Vampeta também voltou a comentar o caso que marcou a final do Paulistão em 1999, com a confusão generalizada após as embaixadinhas de Edílson.

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Vamp comentou que após a eliminação na Copa Libertadores da América e com a vantagem de 3 x 0 após o primeiro jogo da final do estadual, o Capetinha conversou com o elenco que se o jogo estivesse decidido, iria fazer as embaixadinhas.

“Foi tudo combinado, conversamos antes. Quando a partida estava 2 x 2 e não tinha mais tempo para o Palmeiras virar, o pessoal do banco começou a falar quanto tempo faltava para acabar a partida, aí o Edílson começou as embaixadinhas e virou aquela confusão toda”.

Em seguida, Vampeta comentou sobre a ‘desvantagem física’ do Timão na briga.

A única coisa que a gente não ia ganhar era na briga com o Palmeiras Eles tinham o Rivarola, Júnior Baiano, Roque Júnior, César Sampaio…olha o que eu tinha, Ricardinho, Marcelinho, Edilson. Eu peguei o Oséas , que é baiano e falei: ‘olha, se me bater aqui, eu te pego na Bahia, sei aonde você mora”, declarou aos risos.

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Clima na Copa do Mundo

Vampeta também contou alguns episódios interessantes da Copa, como uma preparação com um psicólogo para motivar o elenco. O ex- jogador comentou que foi pedido para que todos os atletas deitassem no chão e Felipão “narrasse” um gol.

“Felipão comentou que nem sabia qual seria a escalação, então ele narrou falando números dos jogadores. Quando ele falou que o 10 fez o gol, Rivaldo já comentou ‘gol meu’.

Depois ele falou do camisa 6, e foi a fez do Roberto Carlos se pronunciar. Aí virou bagunça, com outros jogadores fazendo o mesmo. O psicólogo então falou para o Felipão que ele podia colocar os que falaram, pois eles estavam confiantes.

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