Dono de um talento extraordinário, Endrick estreou na equipe principal do Palmeiras repleto de expectativas. Apesar da pressão, o atacante fez jus a esperança depositada em seu futebol, motivo pelo qual já balançou as redes três vezes e deve consolidar sua vaga como titular em 2023. Sendo assim, após perder aposta para o jovem, Weverton mudou os termos do combinado para a próxima temporada.
Entrando em acordo com Endrick, o goleiro do Palmeiras traçou uma meta de 30 gols para o companheiro. Sendo assim, os dois se comprometerem a doar cestas básicas, já que o atacante precisará realizar o gesto de caridade no momento em que o camisa 21 passar três jogos sem ser vazado.
“Ele me perguntou se eu daria um par de tênis se ele marcasse contra o Athletico. Eu falei que sim. Óbvio. Primeiro gol. Merecido. Aí, ele fez dois e ficou me cobrando. Eu dei os dois pares de tênis. Aí, eu disse para ele assim: ‘Vamos fazer uma coisa diferente, se você fizer gol, vamos doar cestas básicas. Além de eu ficar feliz com seus gols, vamos fazer a felicidade de outras pessoas. Faça muitos gols para a gente abençoar muitas pessoas’.“, disse à TNT Sports.
“Quero pelo menos 30 gols dele no ano que vem. E tem a contrapartida: se eu ficar três jogos sem tomar gol no Palmeiras, ele vai doar a mesma quantidade de cestas que eu vou doar a cada gol dele. Vai ser legal. Motivação para os dois e fazer a alegria de outras pessoas”, completou.
Conforme prometido, Weverton levou Endrick para almoçar e comprar um par de tênis, como presente pelo gol marcado contra o Athletico.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) October 28, 2022
O goleiro foi com o garoto na Louis Vuitton e deu a ele um par de tênis avaliado em mais de R$ 9 mil.
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Sobre o trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras, Weverton acredita que o português possui condições de ter sucesso à frente da seleção brasileira. Porém, por opção do próprio treinador, a tendência é que o atual contrato, válido até 2024, seja cumprido de forma total.
“Eu acho que o Abel é muito bem preparado para trabalhar, para gerir isso tudo (a seleção). Hoje, a seleção brasileira é 98% ‘europeia’, com jogadores que atuam na Europa. Ter um treinador que entende esse lado, que sabe trabalhar a questão de um tipo de treinamento mais parecido com o da Europa, facilita muito”, afirmou o goleiro.

