Home Futebol Copa do Mundo: depois de veto da Fifa, Alemanha busca outro protesto em defesa à causa LGBTQIA+

Copa do Mundo: depois de veto da Fifa, Alemanha busca outro protesto em defesa à causa LGBTQIA+

Germânicos buscam uma alternativa para demonstrar apoio à comunidade LGBTQIA+

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A Alemanha está inserida em uma grande polêmica que envolve os direitos humanos, a Fifa e a Copa do Mundo do Catar. Em meio a uma luta contra a criminalização da homossexualidade no país sede do torneio mundial, os germânicos bucam uma nova alternativa de protesto após a proibição das braçadeiras “One Love”, que defendem a causa LGBTQIA+. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21), pela federação alemã de futebol.

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“Estamos muito frustrados com a decisão da Fifa. Escrevemos à Fifa em setembro sobre nosso desejo de usar a braçadeira para apoiar ativamente a inclusão no futebol e não recebemos resposta. Nossos jogadores e treinadores estão desapontados, eles são fortes defensores da inclusão e mostrarão seu apoio de outras maneiras” comentou o presidente da DFB, Bernd Neuendorf.

Ainda de acordo com a federação, o país demonstrou intenção em usar as braçadeiras com as cores do arco-íris em setembro, porém não obteve uma resposta oficial da Fifa. Vale destacar que a entidade máxima do futebol apresentou uma outra peça e proibiu o uso das braçadeiras intituladas “One Love”.

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“Estávamos dispostos a pagar as multas que normalmente são cobradas por infrações de equipamentos e defendemos fortemente o uso da braçadeira. No entanto, não podemos colocar nossos jogadores em uma situação em que sejam advertidos ou mesmo forçados a deixar o campo”, destacou o comunicado da DBF.

Para a entidade máxima do futebol, a braçadeira de capitão é parte do uniforme e não pode conter mensagens políticas, comerciais, ou religiosas.

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