Home Extracampo Copa do Mundo 2022: técnico da Alemanha descarta derrota devido a polêmica de braçadeira

Copa do Mundo 2022: técnico da Alemanha descarta derrota devido a polêmica de braçadeira

Para o treinador, protesto não teve relação com tropeço alemão

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

O técnico da Seleção da Alemanha, Hansi Flick, descartou uma possível influência dos protestos contra a intolerância no resultado do duelo de hoje, contra o Japão, pela Copa do Mundo do Catar. Em campo, os germânicos perderam de virada por 2 a 1.

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“Não. Não vamos recorrer ao uso de desculpas, isso seria muito fácil para nós”, respondeu o comandante, ao ser questionado sobre o uso da braçadeira “One Love”, que tem como objetivo o combate ao preconceito contra a comunidade LGBTQIA+.

A Federação Alemã de Futebol (DFB) questionou a criminalização da homossexualidade no Catar, país sede da Copa do Mundo. Em protesto, o capitão Manuel Neuer iria utilizar uma peça com as cores da bandeira do arco-íris. No entanto, a Fifa desenvolveu uma outra braçadeira e ameaçou punir com cartões os que defendem a inclusão.

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Os germânicos tentam reverter o quadro com uma ação na Corte Arbitral do Esporte. O objetivo da seleção é revogar a decisão da entidade máxima de futebol, sob o argumento de que foi censurada por utilizar um símbolo que representa os direitos humanos.

No jogo de hoje, a Seleção Alemã protestou ao tapar a boca na foto oficial da partida. O gesto simbolizou uma censura, onde os comandados de Flick não possuem o direito de se expressar pelo próximo. “Negar-nos o uso da braçadeira é o mesmo que nos negar a voz”, publicou a DFB em seu perfil no twitter.

O técnico enfatizou a importância do movimento e destacou a pressão imposta pela entidade máxima do futebol. Em relação aos jogadores, o atacante Kai Havertz declarou à AFP que é necessáro mostrar ao mundo a ausência de diálogo imposta pela Fifa.

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