A Argentina tem sido uma das grandes personagens da Copa do Mundo 2022, mas por motivos inesperados. Derrotada na estreia pela Arábia Saudita em uma das grandes zebras da história da competição, a equipe de Lionel Messi só confirmou sua classificação na última rodada do grupo C, em vitória categórica sobre a Polônia.
O drama, ou melhor, a dificuldade da seleção sul-americana rendeu uma comparação inusitada com uma seleção europeia, campeã do mundo neste século. Segundo Felippe Facincani, que cobre o Mundial do Catar pela Revista Placar, a albiceleste lembra a Itália tetracampeã do mundo em 2006.
“A Argentina tem, de fato, um time que lembra muito essa Itália. Não é exuberante para jogar futebol mas ela acordou para a Copa do Mundo de uma forma mais simples, para entender que, em primeiro lugar, resultado em copas, por ser um torneio de tiro curto, faz mais diferença do que você tentar agradar a torcida e a mídia”, analisou o comentarista, em vídeo publicado no canal do YouTube do veículo.
Mudanças decisivas de Scaloni para classificação na Copa do Mundo
Depois de comparar argentinos com italianos, Facincani aproveitou para deixar seus pitacos na mais recente partida da equipe de Messi na Copa do Mundo, contra a Polônia de Lewandowski. Segundo o jornalista, as mudanças de Lionel Scaloni no time titular foram decisivas.
“O técnico Lionel Scaloni colocou em campo aqueles que estão, e que precisavam estar pela qualidade técnica: o Enzo Fernández e o Julian Álvarez. Ou seja, ele transformou o setor ofensivo da equipe e a Argentina se tornou de novo um time muito competitivo”, pontou o comentarista, antes de apontar para o que mais o ‘preocupa’ para a sequência do Mundial, o setor defensivo.
“A defesa me causa problemas. É uma defesa que ainda não inspira muita confiança. Mas contra a Austrália dificilmente (será testada. A Austrália não vai jogar para atacar a Argentina”, completou.
Você pode conferir a crônica completa de Facincani no vídeo abaixo:

