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Jogos no futebol brasileiro devem ter novidade adotada na Copa do Mundo

Aumento no tempo de acréscimos pode virar uma nova tendência no Brasileirão

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A Copa do Mundo do Catar inovou em vários aspectos, o que inclui a arbitragem. O aumento no tempo dos acréscimos trouxe maior emoção e competitividade entre as seleções e este novo padrão será implantado no futebol brasileiro a partir de 2023. A informação foi confirmada pelo presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, em entrevista à Rádio Itatiaia, nesta segunda-feira (12).

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“É uma tendência mundial esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada “cera”. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. E em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores”, declarou.

Um maior tempo de acréscimos contribuiu para compensar o tempo perdido de bola rolando. Segundo Seneme, a arbitragem será orientada de maneira imparcial e rígida.

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“A ideia é que seja o mais justo possível. O que a gente espera é que a atitude de todos dentro do futebol beneficie para que tenhamos a bola rolando cada vez mais. Mas se não ocorra, que os árbitros sejam bastante rigorosos na aplicação dos tempos”, completou.

Normalmente, um árbitro adiciona cerca de cinco minutos ao tempo total da partida. Na Copa do Mundo, de acordo com a 365Scores, a média foi de 13,2 minutos na fase de grupos e 9,3 minutos nas oitavas de final.

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