Após os atos terroristas praticados por manifestantes radicais no domingo (8), a CBF se pronunciou por meio de comunicado oficial. Como a maior parte dos invasores que depredaram os prédios dos três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) estavam usando a camisa do Brasil, a federação repudiou a maneira que o principal símbolo da seleção acabou sendo utilizado.
Dessa forma, a entidade deixou claro que possui caráter apartidário, já que as tensões políticas cresceram nos últimos anos com a divisão entre dois lados. Neste contexto, a CBF cobrou que a camisa da seleção brasileira represente a união, tendo em vista que os jogadores que entram em campo estão atuando para trazer alegria aos milhões de compatriotas.
“A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo.”, afirmou a nota.
A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país.
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 9, 2023
A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. pic.twitter.com/8JUuKRH64R
Durante a Copa do Mundo, Galvão Bueno falou sobre o real significado do uniforme do Brasil. Mesmo com a ligação partidária que fez a camisa ganhar um simbolismo diferente, o narrador deixou claro que todos possuem o direito de se sentirem representados pela seleção.
“Essa camisa amarela é nossa, é minha, é sua, é do Brasil inteiro, é de todo mundo“, destacou.
