Em sua coluna no portal UOL Esporte, o jornalista Rodrigo Coutinho mostrou grandes expectativas com a temporada do Fortaleza. Segundo o jornalista, há motivos para acreditar que 2023 pode superar o ano passado, até mesmo considerando o segundo turno que fez o Leão do Pici ser o “time revelação” do Brasileirão Série A.
Na opinião de Coutinho, o Fortaleza se reforçou bem ao trazer boas opções e manter o técnico Vojvoda, além de contar a experiência das dificuldades passadas. Inclusive, o técnico argentino é colocado como o primeiro motivo para acreditar no desempenho ainda melhor.
“Tem o projeto na mão. Consegue apresentar variações de estratégia condizentes com a realidade da maioria das partidas. Tem um time agressivo e insinuante com a bola. Parada dura para qualquer adversário”, avaliou o jornalista sobre o técnico.
Em seguida, Coutinho ponderou sobre os reforços que o Fortaleza trouxe recentemente, tornando o elenco mais robusto, com opções no ataque e ressaltando a volta Pikachu ao Leão do Pici. “Brítez, Caio Alexandre, Lucas Sasha, Pedro Rocha e Thiago Galhardo, a maioria deles como titulares, podem agora desenvolver o trabalho de forma mais tranquila”, projetou Rodrigo Coutinho.
Um reforço que o jornalista destacou é, na verdade, um retorno. Trata-se de Pikachu, que voltou ao Leão do Pici por empréstimo junto ao Shimizu S-Pulse, do Japão. De acordo com Coutinho, o lateral contribuiu bastante em sua passagem pelo clube cearense e pode dar sinais do que Vojvoda planeja para o Fortaleza como um todo.
“Pode atuar como ala e meia. Saber como Vojvoda o aproveitará será importante para entender o funcionamento do time como um todo”, analisou o jornalista. Coutinho também ressaltou os números do lateral no Leão do Pici, que acumula 94 partidas, 29 gols e 16 assistências: “Dados que muitos atacantes não conseguem alcançar. Será uma arma e tanto!”
Por fim, Rodrigo Coutinho avalia que o elenco do Leão do Pici tem melhores opções de reposição para o time ao longo do ano. Assim, o clube cearense tende a sofrer menos por disputar mais de uma competição e não precisa atuar no limite como em 2022, quando foi o “time revelação” do Brasileirão. Além disso, a experiência do elenco traz “casca” para lidar com possíveis percalços pelo caminho.

