Atual campeão Brasileiro, o Palmeiras tinha tudo para começar 2023 em paz. Mas, não foi bem isso que aconteceu. Isso porque o clube perdeu dois titulares (Scarpa e Danilo) e não houve reposição. Além também de perder alguns reservas.
Então, após um início não tão bom no Paulistão, com apenas uma vitória e um gol marcado, em três jogos, a torcida palmeirense pediu por reforços, tanto com gritos nas arquibancadas, quanto por manifestações nas redes sociais e até com muro do Allianz Parque pichado.
🚨⚠️
Muros do Allianz Parque são pichados depois do empate contra o São Paulo.
Leila Pereira e a diretoria do Palmeiras são os alvos das críticas. pic.twitter.com/Ar6AGiXAEo
— Murilo Dias (@mmurilodias) January 23, 2023
Mas, como será que o clube avaliou os protestos? Será que terá algum impacto direto? Segundo apuração do “UOL”, o Palmeiras entende como “desmedido”. Internamente, o clube acha que foi exagerado os protestos que ocorreram após o empate contra o São Paulo.
O clube entende também que fatores extracampo tiveram influencia para esses protestos, principalmente o rompimento da Crefisa com a Mancha Verde, maior torcida organizada do Palmeiras. Nos últimos dias, a empresa confirmou que não irá patrocinar o Carnaval 2023.
A crise entre a Mancha Verde e a Leila Pereira não é de hoje. Há conflitos desde que Leila era apenas patrocinadora do clube.
Então, esses protestos não mudam em nada o planejamento do clube. Uma fonte do Palmeiras ligada ao “UOL Esporte” disse que se o clube se pautasse pelas pichações, o Abel Ferreira teria sido demitido em 2021, quando aconteceu a mesma coisa após a perda do Mundial de Clubes e da Recopa Sul-Americana.
Ainda segundo informações, o Palmeiras irá sim repor a saída de Danilo e a comissão técnica está ciente disso. O clube só não vê como algo urgente e não quer errar na contratação. Por isso, essa cautela toda.
Abel Ferreira brincou sobre as pichações
Na coletiva de imprensa ontem (25), após a vitória diante do Ituano por 3 a 1, o técnico Abel Ferreira foi perguntado sobre os protestos após o clássico.
Em tom de brincadeira, Abel disse que isso é sinal de que o ano será bom. Ele relembrou que esses protestos no início do ano aconteceram sempre que ele esteve aqui e o clube sempre terminou o ano vencedor.
“Eu às vezes rio um pouquinho com o murmurinho fora, porque quando isso acontece, desde que cheguei aqui, é prenúncio de um bom ano. Aconteceu quando cheguei, quando ganhamos a Libertadores. Tudo que está acontecendo no começo de ano é um hábito e um prenúncio de um bom campeonato, e no final estaremos aqui para fazer o balanço”.
“Também já fui pichado. No começo do ano e a época (temporada) foi Top. Isso é sorte. Dá sorte para nós. O balanço se faz no final da época”, disse o treinador.