Home Futebol Palmeiras: Abel Ferreira reconhece excessos e revela: “Futebol é minha obsessão”

Palmeiras: Abel Ferreira reconhece excessos e revela: “Futebol é minha obsessão”

Duramente criticado na última semana, técnico português abriu o jogo sobre exageros, confira

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

Abel Ferreira é um dos técnicos mais vencedores da história do Palmeiras. Porém, com suas sete vitórias de campeonatos desde a chegada ao time em novembro de 2020, muitas vezes também foi notícia pelo seu comportamento exagerado. Inclusive, acumula seis cartões vermelhos até o momento. Com críticas pela reação na Supercopa do Brasil, o técnico português abriu o jogo sobre comportamento.

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Abel Ferreira justifica comportamento

Após a vitória contra o Santos, no Morumbi, o treinador português foi questionado novamente sobre a repercussão da sua expulsão na Supercopa. Sobre esta questão, foi enfático: “eu sou um homem abençoado por Deus em tudo. Eu su só grato e relação a isso. Só tenho que agradecer. Em relação a isso, nem sei direito o que dizer. As coisas não devem ser vistas dessa maneira. Estou onde estou e quero chegar mais longe, fruto de muito trabalho, conhecimento e estudo”.

Em relação aos excessos foi enfático: “aprendi com um ex-presidente meu, que falava para eu aprender com os melhores, o porquê de serem os melhores. Isso que eu faço desde que o futebol é minha obsessão. E, às vezes, fruto dessa obsessão, cometo alguns excessos. Já disse que é um processo que tenho que rever, mas ver dentro da minha paixão e intensidade que vivo o futebol”.

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Sobre a expulsão, Abel Ferreira disse: “sim, tenho de melhorar o meu comportamento na área técnica, mas tenho que demonstrar com exemplos. No mesmo dia que eu fui expulso, outros treinadores foram. Viram alguém dizer alguma coisa? Vocês podem escolher o que querem. Eu tenho coisas boas e negativas como todos nós”.

E o futuro?

Já sobre o futuro, o treinador do Palmeiras foi claro: ninguém é perfeito. Deus não agradou a todos, muito menos eu. Picharam os muros, mas hoje chegaram a mais um recorde. Número de gols, de pontos, equipe que menos derrotas teve fora, mais gols fez na Libertadores, mais vitórias fez na Libertadores…Viram alguém valorizar isso?”.

Finalmente concluiu: “querem ver meus defeitos, tenho alguns. Na área técnica é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo de natureza. Uns gostam da minha forma de ser, outros não. Não estou aqui para agradar ninguém, estou aqui para ganhar. Não vim para o Brasil para fazer amigos”.  

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